Efeito Lula

Desemprego em 2023 é o mais baixo desde o governo Dilma

Além do desemprego em queda acentuada, Brasil registrou recorde de trabalhadores com carteira assinada. Para senadores do PT, novo ciclo de crescimento do Brasil “está apenas começando”

Tony Winston/Agência Brasília

Desemprego em 2023 é o mais baixo desde o governo Dilma

Emprego com carteira assinada bateu recorde em 2023, com 37,7 milhões de pessoas com CLT garantida

É o Brasil feliz e empregado de novo! O primeiro ano do mandato do presidente Lula alcançou um recorde histórico, e nunca teve tanta gente trabalhando com carteira assinada no país: são 37,7 milhões de pessoas. E mais: o desemprego em 2023 terminou na média de 7,8%, o mais baixo desde 2014, no governo Dilma Rousseff.

Para senadores do PT, os resultados positivos na economia são reflexos da “direção certa” adotada pelo governo Lula. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (31/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

“O Brasil está passando por um processo de recuperação de sua economia e mercado de trabalho. A taxa de desemprego foi de 7,8% em média ao longo de 2023, alcançando o menor patamar anual desde 2014. Estamos seguindo na direção certa. A redução da taxa de juros desempenha um papel fundamental na criação de novos empregos”, aponta o senador Paulo Paim (PT-RS).

“No mesmo contexto, é essencial considerar também a redução da jornada de trabalho sem diminuição salarial. Todas essas medidas têm um impacto positivo na vida das pessoas”, acrescenta.

O senador Humberto Costa (PT-PE) destaca que retomada do nível de emprego no país é sustentada, e “veio para ficar”.

“Indica o acerto das políticas do governo do presidente Lula e a confiança dos empresários e investidores em crescer com o país, aproveitar a expansão. Para os trabalhadores, isso se traduz em mais e melhores oportunidades, e em renda. Esse novo ciclo de crescimento do Brasil está apenas começando”, afirma Humberto.

Os números são avassaladores quando comparados aos do último ano do governo Bolsonaro. A população desocupada média, por exemplo foi de 8,5 milhões de pessoas no ano passado, uma redução de 17,6% em relação a 2022.

A comparação entre os anos também teve resultados positivos entre a população ocupada, que alcançou 100,7 milhões de pessoas em 2023 – alta de 3,8% quando comparado com 2022.

Detalhe: não foi apenas o total de pessoas ocupadas que aumentou, mas também os que trabalham com carteira assinada. Os 37,7 milhões com CLT em 2023 representam uma alta de 5,8%, representando o maior resultado já registrado pela Pnad Contínua.

“A queda na taxa de desemprego revela a resiliência do mercado de trabalho, impulsionando positivamente a dinâmica econômica”, explica o economista e assessor da Liderança do PT no Senado Douglas Ferreira

Trimestre ainda melhor

Se os números em 2023 foram excepcionais, os registrados no último trimestre do ano passado foram ainda melhores, tanto no desemprego quanto no total de trabalhadores ocupados – e com crescimento da renda média.

Entre outubro e dezembro do ano passado, o desemprego foi de apenas 7,4%. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 7,9%. Com isso, o Brasil registrou a menor taxa trimestral desde janeiro de 2015.

Outro dado que chama a atenção é a queda no último trimestre de 2023 da taxa de desocupação entre jovens e mulheres.

“A queda no desemprego de jovens entre 18 e 24 anos – conjuntamente com a queda no desemprego das mulheres – mostram um cenário extremamente positivo para continuidade da melhora econômica em 2024”, avalia Douglas Ferreira.

Desocupação entre jovens é menor no governo Lula (fonte: Pnad Contínua)

Os trabalhadores ocupados somaram no período quase 101 milhões de pessoas, enquanto os empregos com carteira assinada totalizaram 37,9 milhões de brasileiros e brasileiras.

Finalmente, o rendimento real habitual foi de R$ 3.032. No ano, o crescimento foi de 3,1%.

Taxa de desocupação entre mulheres é uma das menores dos últimos anos (fonte: Pnad Contínua)
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