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Desemprego em queda, PIB em alta, inflação derrubada: economia avança no governo Lula

Primeiro ano do governo Lula ainda não terminou, mas economia mostra recuperação com uma sequência de dados positivos. Programas do governo foram fundamentais para melhora do quadro

Ricardo Stuckert

Desemprego em queda, PIB em alta, inflação derrubada: economia avança no governo Lula

Projetos do governo Lula já mudam cenário econômico do Brasil

O processo de reconstrução do Brasil iniciado em janeiro com a posse do presidente Lula passa, obrigatoriamente, pela melhora da situação econômica do país. E, ao longo dos meses deste primeiro ano de seu terceiro mandato, as medidas adotadas e os projetos formulados mostram uma significativa melhora nos principais indicadores.  

E essa mudança conta com a atuação dos senadores do PT. Uma dessas medidas, analisada pelo Congresso Nacional, garantiu a execução do programa Desenrola Brasil. Com a ideia de permitir aos brasileiros renegociarem suas dívidas, o programa já alcançou 60 milhões de contratos, beneficiando 33 milhões de pessoas.   

Desse total, 51 milhões de contratos foram de dívidas abaixo de R$ 5 mil. O preço do desconto médio é de 83%. Mas alguns lotes de dívidas contam com desconto de até 96%. 

“Esse é um projeto que vai fazer a diferença na vida de muitos brasileiros”, disse a senadora Augusta Brito (PT-CE), vice-líder do PT no Senado, durante a tramitação da proposta. 

Reforma Tributária fará o Brasil crescer ainda mais 

Em análise no Senado nesta semana, a Reforma Tributária (PEC 45/2019) deve simplificar a cobrança de tributos no país com a unificação de impostos, tornando o sistema mais transparente.  

Além disso, a nova fórmula deverá promover um ambiente favorável ao crescimento sustentável com geração de emprego e renda. 

Ao tornar o sistema tributário brasileiro mais justo, a expectativa é que desigualdades sociais e regionais também sejam reduzidas.  

Para se ter uma ideia, se a reforma estivesse aprovada há 15 anos, cada brasileiro teria hoje mais de R$ 490 por mês de renda. Isso representaria um crescimento potencial de, no mínimo, 12% do PIB, ou seja, R$1,2 trilhão a mais.  

Uma das inovações da reforma, a devolução de impostos ao cidadão (cashback) deve beneficiar 72 milhões de pessoas no país.  

Desemprego caiu e geração de empregos formais cresceu 

A taxa média de desemprego no Brasil foi de 7,7% no trimestre móvel entre julho e setembro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o menor nível desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, quando o país registrou uma taxa de desemprego de 7,5%. Já na comparação com o mesmo trimestre, essa é a menor taxa registrada desde setembro de 2014, quando a Pnad registrou 6,9% de desemprego. 

O Brasil também registrou crescimento na taxa de geração de empregos formais. De janeiro a setembro deste ano, o país gerou cerca de 1,6 milhão de vagas formais, segundo dados do Ministério do Trabalho. Até setembro, 94,8% dos reajustes salariais foram iguais ou acima da inflação. 

Preço dos alimentos apresenta queda pelo quinto mês 

Um tormento para a população no último governo, a carestia no preço dos alimentos voltou a ser combatida pelo governo Lula. Segundo o IBGE, o grupo de Alimentação e bebidas (-0,31%) apresentou queda pelo quinto mês consecutivo, em grande parte devido ao recuo nos preços da alimentação no domicílio (-0,52%). 

O preço da cesta básica também apresentou recuou em 16 capitais do país, de acordo com o Dieese. Entre julho e agosto de 2023, as quedas mais importantes ocorreram em Natal (-5,29%), Salvador (-3,39%), Fortaleza (-2,85%), João Pessoa (- 2,79%) e São Paulo (-2,79%).  

Prévia do PIB aponta para crescimento do país 

O índice de atividade econômica sugere crescimento de ao menos 2,8% este ano, com expectativa realista de alta superior a 3%. No acumulado em 12 meses a partir de agosto de 2023, segundo o Banco Central, houve uma expansão de 2,82%. 

Apontada pelo presidente Lula como um dos vilões da economia, a alta taxa de juros praticada no Brasil também começou a recuar com a melhora do ambiente econômico, ainda que mais lentamente do que o país necessita.  

Após a última reunião do Copom, do Banco Central, a taxa básica de juros (Selic) foi diminuída em 0,5 ponto percentual, passando para 12,25% ao ano. A expectativa é terminar o ano de 2023 com taxa anual de 11,75%. Estima-se que cada ponto percentual reduzido alivia em R$ 41 bilhões o pagamento da dívida pública. 

Outro dado surpreendente foi o da balança comercial, que apresentou superávit de US$ 8,958 bilhões em outubro, 140% acima do mesmo período de 2022.     

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