Defesa do Meio Ambiente

Desmatamento na Amazônia no primeiro bimestre é o mais baixo dos últimos seis anos 

De acordo com dados do Imazon, redução foi de 63% em relação a janeiro e fevereiro do ano passado. “A trajetória de diminuição de desmatamento com o aumento da produção se repete, assim como ocorreu no primeiro governo Lula”, destaca Beto Faro

TV Brasil

Desmatamento na Amazônia no primeiro bimestre é o mais baixo dos últimos seis anos 

Governo Lula retomou políticas de combate ao desmatamento

O primeiro bimestre de 2024 registrou o menor índice de desmatamento da Amazônia em seis anos. Os dados divulgados nesta segunda-feira (18/3) são do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Segundo o órgão, nos dois primeiros meses de 2024 a Amazônia perdeu 196 km² de florestas, o patamar mais baixo para o período desde 2019. 

Em relação a janeiro e fevereiro de 2023, quando foram derrubados 523 km² de floresta, a diminuição da área desmatada foi de 63%. Fevereiro foi o 11º mês consecutivo de queda nos números de desmate na Amazônia. 

Para o líder do PT no Senado, Beto Faro (PT-PA), os dados mostram como é possível preservar o meio ambiente e, ao mesmo tempo, aumentar a capacidade produtiva. 

“Essa redução indica que novamente a trajetória de diminuição de desmatamento com o aumento da produção se repete, assim como ocorreu no primeiro governo Lula”, destacou o líder. 

Líder do PT no Senado exaltou números divulgados pelo Imazon

No intuito de reverter os anos de descaso com o meio ambiente, na gestão anterior, o presidente Lula anunciou, em 2023, um pacote de medidas para ampliar políticas de proteção ambiental. Além do lançamento do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), foram assinados cinco decretos na área climática e dois para ampliação e criação de Unidades de Conservação. 

A nova fase do PPCDAm traz metas como a de ampliar a área de florestas públicas federais sob concessão em até 5 milhões de hectares até 2027 e a de destinar 29,5 milhões de hectares de florestas públicas federais, também até 2027. Está previsto no documento que haja aumento de cinco vezes da fiscalização em áreas desmatadas ilegalmente. Outra meta é a contratação de 1,6 mil analistas ambientais por meio de concurso público, para atuação no combate ao desmatamento até 2027. 

Em dezembro do ano passado, o presidente Lula manteve o compromisso de alcançar o desmatamento zero na Amazônia até 2030 durante discurso proferido na Conferência das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas (COP28). 

“Com estas ações o nosso governo mostra que está cada vez mais engajado em alcançar as metas estabelecidas”, enfatizou o senador Beto Faro. 

A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro, e engloba a área de nove estados (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão). 

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