A presidenta eleita Dilma Rousseff participa nesta quinta-feira, 12 de abril, de conferência no Colégio de Advocacia de Barcelona, onde vai reiterar as denúncias do aprofundamento do Estado de Exceção no Brasil e alertar para as ameaças à democracia brasileira, numa palestra proferida na Comissão de Justiça Penal Internacional e Direitos Humanos. Dilma está na Europa a convite de universidades e entidades acadêmicas. Na turnê pela Espanha, ela tem denunciado a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, detido na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná.
Dilma tem ajudado a formar a campanha na Europa para a libertação de Lula. “Precisamos da solidariedade internacional. A democracia no Brasil está em risco por causa do golpe parlamentar”, disse. “O PT vai lutar em todas as instâncias jurídicas para que Lula seja candidato à Presidência da República”. Ela afirma que a prisão de Lula é arbitrária e se configura na mais nova etapa do golpe contra a democracia, cujo ato inaugural, em 2016, foi o seu afastamento do poder com o processo de impeachment sem crime de responsabilidade. “O encarceramento de Lula é a nova etapa deste golpe”, advertiu.
O líder do partido Podemos, Pablo Iglesias, manifestou sua solidariedade à causa do PT, que vem conquistando apoio e angariando simpatias com atos de solidariedade a Lula e protestos contra a prisão do líder brasileiro em diversas cidades do mundo.