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Dilma: é sempre muito difícil ver um inocente preso

Ex-presidenta e a escritora espanhola Pilar Del Río estiveram com Lula nessa quinta-feira (11). Após a visita, relataram a indignação de vê-lo mantido em cárcere político
Dilma: é sempre muito difícil ver um inocente preso

Foto: Ricardo Stuckert

Aqueles que visitam Lula na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, costumam relatar um sentimento de dor e esperança. A dor de ver Luiz Inácio Lula da Silva, maior liderança política do país, preso injustamente. E a esperança que ele transmite de que o Brasil vai voltar a caminhar nos rumos da justiça e da igualdade.

Nesta quinta-feira (11), esses sentimentos tão conflitantes foram descritos pela sua sucessora, a ex-presidenta  Dilma Rousseff, e pela escritora espanhola Pilar Del Río que estiveram com o ex-presidente ao longo da tarde.

Após a visita, Dilma questiona: “como o nosso país chegou ao ponto de prender uma pessoa inocente, desrespeitando todos os princípios civilizatórios que asseguram que todos são iguais perante a lei?”. E ressalta: “é muito difícil ver um inocente preso”.

Ao comentar sobre a injustiça cometida contra Lula,  afirma que as conversas entre o ex-juiz Sérgio Moro e procuradores do Ministério Público Federal mostram a imparcialidade do processo.

“Um juiz que é capaz de atuar em alguns momentos como assessor da acusação e em outros como dirigente da acusação não é isento, nem imparcial. Isso coloca um problema sério para a Justiça, que é a perda de credibilidade aos olhos da população e do mundo. Porque isso é inadmissível em um país democrático”, disse.

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