Após a redução dos juros entre 2023 e 2024, o Brasil subiu 30 posições, atingindo o 40º lugar no ranking global da indústria de transformação, que abrange 116 países. O levantamento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) mostrou um crescimento de 2,9% na produção industrial no segundo trimestre deste ano, comparado ao mesmo período de 2023. Os dados foram divulgados nessa semana (21/10) pelo jornal O Estado de S. Paulo.
O resultado marca uma recuperação expressiva, já que o país ocupava a 70ª posição no ano anterior, evidenciando os efeitos de uma política assertiva e o retorno de investimentos no setor.
Senadores do PT destacam salto na industrialização do país
Na avaliação do senador Jaques Wagner (PT-BA), o resultado obtido mostra a robustez da retomada econômica promovida pelo governo do presidente Lula.
“Isso é resultado das mudanças de rumo adotadas pelo governo federal, com inflação sob controle e atração de investimentos baseada em uma política industrial que valoriza a produção e a inovação”, apontou Wagner.
O senador Humberto Costa (PT-PE) também utilizou as redes sociais para destacar o resultado positivo conquistado pelo governo Lula para o país.
“Com Lula no comando, a nossa indústria deu um salto extraordinário, avançando 30 posições entre 116 nações, gerando empregos de qualidade, mais renda para os trabalhadores e liderança para o país”, disse o senador.
Nova Indústria Brasil
O Nova Indústria Brasil (NIB), plano lançado pelo governo para fortalecer o setor, é apontado como um dos principais fatores por trás da retomada. Rafael Cagnin, economista-chefe do Iedi, destaca que, além da política industrial, a recuperação tem sido beneficiada pelo impacto defasado da redução da taxa Selic, iniciada em 2023, que facilitou o acesso ao crédito para a compra de bens duráveis.
“É justamente essa indústria de bens duráveis que vem puxando o dinamismo industrial brasileiro neste ano”, observou.
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Contraste com outros países
O bom desempenho da indústria brasileira contrasta com os números negativos de outros países da América Latina, como México (-1%), Chile (-0,6%), Colômbia (-3%) e Argentina, que apresentou uma queda de 17,1%, a segunda pior no ranking, atrás apenas da Palestina, com retração de 28,5%. Em termos globais, o Brasil também superou potências como Estados Unidos (-0,1%), Reino Unido (-0,5%) e França (-1,5%).