Excesso de impostos é empecilho para crescimento econômico e social, diz Paim

Excesso de impostos é empecilho para crescimento econômico e social, diz Paim

Paim defende convencimento dos setores organizados em favor das reformas tributária e fiscalAs reformas tributária e fiscal no País vão além da distribuição de impostos de forma mais justa. Para o senador Paulo Paim (PT-RS), essa mudança é necessária para deixar de ser um entrave, inclusive, para o crescimento econômico e social.

“O atual nível de presença do Estado no PIB nacional, ainda mais sem contrapartida razoável na prestação de serviços, tem sufocado o setor produtivo brasileiro, tem deprimido o nível de renda dos trabalhadores e tem sido empecilho para a retomada dos investimentos privados e, portanto, empecilho para o crescimento econômico e social do nosso País”, afirmou Paim, em discurso ao plenário, nesta terça-feira (14).

O parlamentar defendeu um entendimento entre os diversos setores interessados para que as mudanças sejam possíveis. “Todas as tímidas tentativas de reforma tributária e fiscal têm esbarrado sempre no bloqueio realizado pelos diversos interesses legitimamente organizados [como os sindicatos patronais]. Com medo de perder recursos ou ter de arcar com o ônus de uma carga ainda maior, todos bloqueiam infelizmente, o avanço da dita reforma, que nunca sai”, disse o senador.

Segundo Paim, enquanto esses diversos interesses organizados não forem convencidos “a correr risco em nome de um bem maior”, a reforma tributária e fiscal restará bloqueada e congelada.

O Brasil, com uma carga tributária de 35,7% em relação ao PIB, tem um índice próximo aos dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), cuja média é de 34,1%. A OCDE conta com 34 países membros, entre eles algumas das nações mais ricas do mundo, como Estados Unidos, Alemanha e Japão. No entanto, em relação à América Latina, o Brasil está muito atrás: a média da região é de 21,3%.

 

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