Um dia após ajudar o colega Aécio Neves (PSDB-MG) a se livrar da denúncia no Conselho de Ética, João Alberto Souza (PMDB-MA) impediu Paulo Paim (PT-RS) e Paulo Rocha (PT-PA) de abrir a sessão de debates no plenário do Senado, nesta sexta-feira (7). Os petistas criticaram a decisão arbitrária, que ocorreu dias antes da votação final do projeto da reforma trabalhista na Casa.
“Combinados de fazer uma sessão de debates hoje pela manhã e, infelizmente, o senador João Alberto abriu, encerrou a sessão e foi embora. Um gesto arbitrário e irresponsável, não querendo que a reforma trabalhista seja debatida. Chegamos nesse patamar no Parlamento”, criticou o senador Paulo Paim.
Presidindo uma sessão informal realizada no “Cafezinho do Plenário”, o senador Paulo Rocha afirmou que esse final de semana será fundamental para derrotar a reforma trabalhista (PLC 38/2017). Para ele, só a aprovação dessa matéria poderá dar mais algum tempo de sobrevivência ao governo “moribundo” de Michel Temer.
“Além de ser ilegítimo e ter saído de um golpe parlamentar, agora se torna um governo moribundo com essas denúncias de corrupção. Não existe mais nenhuma força política que o apoie: o próprio PMDB, partido dele, está rachando. Esse final de semana trará fatos novos. Talvez terça-feira eles não tenham mais força nem para bancar a aprovação da reforma trabalhista [no plenário do Senado]”, avaliou.
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