Agência Brasil

Mais empregos, melhor remuneração e inflação reduzida compõem panorama econômico de sucesso do governo atual
Chegando ao fim do penúltimo ano do terceiro mandato do presidente Lula já é possível dizer que a economia do Brasil está recuperada da crise trazida pela pandemia de covid-19 e do desastre que foi o governo Bolsonaro. Os números positivos favorecem a população mais vulnerável do país, como demonstram os dados sobre desemprego e renda média, por exemplo.
A assessoria técnica do PT no Senado aponta que o terceiro governo Lula deverá apresentar a menor taxa média de desemprego – 6,4% – desde 2012, quando os dados começaram a ser relacionados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Do início de 2023 até o último mês de setembro, o rendimento médio real dos brasileiros subiu 9,7%, passando de R$ 3.198 para R$ 3.507, também batendo recorde da série histórica, segundo o IBGE.

Com a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a estimativa é que a renda média no país continue em crescimento em 2026, devendo se manter acima de R$ 3.700, o que vai significar um aumento de 15%.

A inflação é outro índice que demonstra o sucesso da política econômica do governo Lula. E nesse caso os números positivos são tão bons que a comparação com mandatos anteriores é favorável até mesmo em relação àqueles exercidos pelo próprio petista. Em entrevista recente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou o feito.
“O presidente Lula vai entregar a menor inflação quadrianual da história do Brasil”, ressaltou o ministro.
Em um balanço do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desde o primeiro governo Fernando Henrique Cardoso feito pela equipe técnica do PT no Senado, a inflação medida pelo IBGE e pelo Banco Central no governo Lula 3 é projetada em 19,7%. O recorde anterior foi no segundo mandato do petista, quando o IPCA acumulou 22,2%.

Alimentos
Os técnicos reuniram também a inflação aplicada aos alimentos durante o mesmo período. Devido à vulnerabilidade em relação ao clima, os alimentos têm índice com maior variação, mas é também notável a redução conseguida no terceiro mandato do presidente Lula em relação ao governo Bolsonaro: de 56,1% para 17,4%. A vitória é passível de maior comemoração quando se recorda que foi recente a saída do Brasil do Mapa da Fome, feito também alcançado no primeiro mandato do petista, quando a inflação dos alimentos foi reduzida de 51,5% para 10%.
O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), enfatizou os avanços do governo para o país depois de um período prolongado de dificuldades.
“Tudo aquilo que se fala sobre resultados da atuação do ministro da Economia e de um governo nós estamos alcançando. Pegamos um país sem aumento real do salário mínimo durante praticamente oito anos e conseguimos recuperar o poder de compra do salário. As famílias estavam endividadas, e criamos o Desenrola Brasil para diminuir essa dívida”, declarou.
Na avaliação da vice-líder do PT no Senado, Augusta Brito (CE), o Brasil voltou a crescer com inclusão.
“Sob a liderança do presidente Lula e com o trabalho responsável do ministro Fernando Haddad, nossa economia se recuperou, gerou empregos, aumentou a renda do trabalhador e controlou a inflação. Esses resultados não são só números soltos. São famílias que conseguiram voltar a pôr comida na mesa, jovens entrando no mercado de trabalho e mulheres retomando seus projetos de vida”, comemorou a senadora.
O senador Humberto Costa (PT-PE) também celebrou os atuais números da economia, destacando o que ele classificou como “o início de uma reforma do Imposto de Renda que vai, ao final, promover justiça tributária efetivamente”.
“Nós estamos vivendo o resultado de uma política econômica exitosa, que promoveu crescimento econômico acima de qualquer previsão do mercado, de economistas, da oposição. O Brasil já conseguiu, ao longo dos governos do PT, incluir milhões e milhões de brasileiros que viviam à margem da sociedade, que viviam na pobreza extrema. É necessário reconhecer também a competência do presidente Lula porque, num país marcado por tantas exclusões e com um Congresso onde nós não temos a maioria, nós conseguimos mexer diretamente na desigualdade da distribuição de renda. É um momento histórico!”, observou o senador.



