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Guedes consegue de novo: trabalhadores perdem 25% da renda

Presidente Jair Bolsonaro conseguiu aumentar a desigualdade no país e ampliar a miséria, com perda progressiva de renda dos empregados. Até trabalhador com curso universitário ficou mais pobre. E quem diz isso é o IBGE. A crise vai piorar em dezembro, quando 67 milhões de pessoas perderem o auxílio emergencial de R$ 600
Guedes consegue de novo: trabalhadores perdem 25% da renda

Foto: Agência PT

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vem mostrando os efeitos práticos da política econômica devastadora do presidente Jair Bolsonaro, idealizada pelo ministro Paulo Guedes, que revelam a dimensão do estrago no povo. Dados da pesquisa PNAD-Covid, divulgadas pelo IBGE, mostram que o aumento da pobreza no país foi agravado pela pandemia e a política de extermínio do Palácio do Planalto.

A crise sanitária tirou até um quarto do rendimento dos trabalhadores no país, mesmo com Guedes prometendo uma decolagem da economia. Nada menos que 27,3 milhões de trabalhadores e trabalhadoras formais e informais que não têm instrução perderam 25% de renda. Bolsonaro está garantindo que a vida da maioria do povo continue a piorar, 15 meses depois de Guedes assumir o Ministério da Economia. O povo trabalhador menos escolarizado foi o mais atingido, mas até aqueles com diploma universitário sofreram perdas expressivas.

O IBGE mostra um prejuízo maior aos trabalhadores com apenas o primeiro grau. Na média para todas as escolaridades, a perda de renda obtida pelo trabalho era de 17% até junho, antes da flexibilização da quarentena. É o pior cenário desde 2012, quando a pesquisa da Pnad Contínua passou a ser realizada pelo IBGE.

É a renda, dinheiro na mão do povo que faz a economia rodar, sem emprego, sem trabalho, nenhum país vai pra frente”, critica a presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR).

A queda de renda dos trabalhadores vem desde o Golpe de 2016, com o impeachment fraudulento que afastou a presidenta Dilma Rousseff da Presidência da República. No primeiro semestre de 2020, o empobrecimento dos trabalhadores foi recorde: tombo de 15% no rendimento entre fevereiro e junho. Isso significou R$ 34 bilhões a menos na economia no período. Em quatro meses de pandemia, o desemprego, que em 2014 foi de pouco mais de 4%, no governo do PT, cresceu 27% até junho de 2020, com Bolsonaro. Enquanto isso, Guedes pressiona por mais trabalhadores em estado de precariedade.

Nesta segunda-feira, 28 de setembro, o líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), denunciou a omissão covarde do Palácio do Planalto. “Com a ausência de projetos do atual governo, os interesses do poder econômico se sobressaem à necessidade de se trazer uma perspectiva de emprego, renda e dignidade para o povo brasileiro”, ressaltou. A desigualdade social e a piora nas condições de vida do povo levaram o PT a apresentar, há uma semana, o Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil.

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