Em defesa do legado de Lula, o ex-ministro Fernando Haddad percorreu a região Norte do país levando um recado de esperança e resistência para o povo brasileiro: “o Brasil de amanhã vai ser melhor que o de hoje”. Aclamado pelo povo em Concórdia, no Pará, o professor reafirmou a importância de manter a luta para garantir educação pública e aposentadoria, direitos que estão sendo atacados pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL).
“O que ele está propondo é muito grave. Um direito perdido pode levar décadas para ser reconquistado. Não dá para arriscar aquilo que o povo brasileiro conquistou”, disse no ato que encerrou a Caravana Lula Livre com Fernando Haddad pelo Norte.
Nesse contexto, o ex-ministro destaca que é imprescindível lutar pela liberdade do ex-presidente Lula, a maior liderança política do país, preso injustamente há mais de um ano na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. “A Justiça não pode ser usada para fazer política. Se não tinha um jeito de derrotar Lula nas urnas, que dessem a Presidência para ele porque era isso que o povo queria e não o que eles fizeram. Eles politizaram a Justiça para tirá-lo da disputa”.
O ex-ministro da Educação também contou um pouco da sua história para falar sobre o que está em risco com a prisão política de Lula e o desgoverno de Jair Bolsonaro. Para Haddad, assim como seu pai lavrador e sua mãe professora fizeram de tudo para que ele tivesse acesso ao ensino superior e chegasse ao cargo de professor universitário, Luiz Inácio Lula da Silva foi “como um pai para o Brasil”. “Ele abriu as portas das universidades públicas para o filho do lavrador, o filho do trabalhador, o jovem pobre, o negro… Por isso estamos nas ruas e não vamos sair”, conclamou.