O rendimento médio real do trabalhador |
Acabaram-se os argumentos de quem apostou na crise econômica brasileira e no aumento do número de brasileiros na fila do seguro-desemprego. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (31), sua Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que revela que o desemprego encerrou o ano de 2012 no nível mais baixo desde de 2002. Nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE o índice recuou para 4,6% em dezembro de 2012, após ficar em 4,9% em novembro.
Com esse resultado, na média dos 12 meses de 2012 a taxa de desocupação ficou em 5,5%. Segundo o IBGE, esse índice também consiste na menor média anual da série histórica. Em 2011, a taxa média ficara em 6%.
Nessa quarta-feira (30/01), o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) já havia anunciado que, pelo quarto mês consecutivo, o desemprego havia registrado queda.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado chegou a 11,6 milhões, o que significa que cresceu 1,3% na comparação com novembro, e teve elevação de 3,6% na comparação com dezembro de 2011, o que representou um adicional de 408 mil postos de trabalho com carteira assinada no período de um ano.
Renda
O rendimento médio real habitual cresceu 3,2% em dezembro 2012 na comparação com 2011, para R$ 1.805. A massa de rendimento real habitual alcançou R$ 42,7 bilhões, valor 6,5% maior que o total registrado em 2011, e 1,0% menor que o verificado em novembro.
A PME abrange as regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Veja a pesquisa completa do IBGE
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