O requerimento de progressão de regime prisional do presidente Lula é mais uma ofensa dos procuradores da Lava Jato à verdade, à Justiça e à dignidade de Lula. A pretexto de cumprir a lei, o que fazem é exatamente o contrário, pois pretendem manter uma prisão ilegal e injusta, fruto da farsa judicial que eles mesmos armaram com Sergio Moro para roubar a liberdade e os direitos do maior líder político brasileiro.
Deltan Dallagnol e os procuradores que assinam o requerimento são os mesmos que denunciaram Lula conscientes de que não havia fatos para acusá-lo; rasgaram a lei brasileira e internacional atrás de contas bancárias no exterior que Lula e sua família nunca tiveram; ouviram ilegalmente os telefonemas de Lula, de seus advogados e até da presidenta da República; envolveram dona Marisa no processo e fizeram o bloqueio de seus bens e até de sua herança; foram contra o direito de Lula dar entrevistas e até de assistir ao velório do irmão.
São os mesmos que tentaram mandar Lula para um presídio onde ele correria todos os riscos, uma ilegalidade repudiada por representantes dos mais diversos partidos no Congresso e que só foi impedida pela rápida reação do plenário do Supremo Tribunal Federal. São estes carrascos de Lula que agora se apresentam como “defensores da lei”, desrespeitando mais uma vez os direitos do presidente e o próprio STF, que está na iminência de julgar a suspeição de Moro e dos procuradores, o que deve levar à anulação da sentença e ao julgamento justo que ele não teve.
A hora da verdade chegou para Dallagnol e seus parceiros, que tiveram seus crimes denunciados ao STF pela defesa de Lula e expostos ao público nas mensagens reveladas pelo site The Intercept e outros veículos da imprensa. Este é o motivo inconfessável da nova farsa judicial que propõem, uma aventura processual que ultrapassa os largos limites da hipocrisia e das mentiras que vêm contando ao país, com a cumplicidade da Globo e da mídia que a segue.
Lula já provou que é inocente de todas as acusações que lhe fizeram. Já demonstrou que não negocia seu direito nem sua dignidade. Nem a liberdade de Lula nem a democracia brasileira podem ficar subordinadas a chantagens e barganhas com quem quer que seja.
O Partido dos Trabalhadores permanece firmemente solidário ao presidente Lula, na defesa da verdade e da justiça, que representa também a defesa da democracia e dos direitos de todos os brasileiros.
Curitiba, 30 de setembro de 2019
Partido dos Trabalhadores