“No dia em que eu sair daqui, eles sabem, eu estarei com o pé na estrada. Para, junto com esse povo, levantar a cabeça e não deixar entregar o Brasil aos americanos”, disse Lula em um dos vários momentos em que apontou para a luta em defesa da soberania nacional. “Eu nunca vi um presidente bater continência para a bandeira americana (como fez Bolsonaro). Eu nunca vi um presidente ficar dizendo ‘eu amo os EUA, eu amo'”. Ama a sua mãe, ama o seu país!”, completou.
[blockquote align=”none” author=”Lula”]”Nunca vi um presidente bater continência para a bandeira americana. Nunca vi um presidente dizer ‘eu amo os Estados Unidos’. Ama sua mãe, ama o seu país”[/blockquote]
Para Lula, “americano pensa em americano em primeiro lugar, pensa em americano em segundo lugar, pensa em americano em terceiro lugar, pensa em americano em quinto e se sobrar tempo pensa em americano”. Mesmo assim, advertiu ele, “ficam os lacaios brasileiros achando que os americanos vão fazer alguma coisa por nós. Quem tem que fazer por nós somos nós. A solução dos problemas do Brasil está dentro do Brasil”.
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“Eu tenho compromisso com esse povo. E eu estou vendo a obsessão que está acontecendo agora. De destruir a soberania nacional. De destruir empregos. De juntar R$ 1 trilhão, para que? Às custas dos aposentados?”, questionou em outro momento. “Um país que não gera emprego, não gera salário, não gera consumo, não gera renda, quer pegar do aposentado e do velhinho R$ 1 trilhão? O Guedes precisava criar vergonha”, destacou indignado.
Defendendo a necessidade de um projeto para o país, Lula relembrou das conquistas dos governos petistas, especialmente em relação aos mais pobres. “Quando você faz a economia (andar), o povo come um pãozinho a mais, toma um cafezinho a mais, uma cervejinha a mais, ganha um real a mais, compra um chinelo a mais, aí você começa a gerar emprego no país”, disse. Para Lula, “o país está desgovernado” e Bolsonaro “não sabe até agora o que fazer”.
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