Ele agradeceu e parabenizou a equipe de governo pelo trabalho realizado ainda nesse período de transição e falou sobre os resultados obtidos na economia neste um ano de governo. Lula lembrou que quando esteve com a diretora-presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), ela disse que o Brasil cresceria cerca de 0,8% e que ele discordou dela. Garantiu que o país cresceria mais.
“Nós estamos colhendo hoje o que nós plantamos, pois eu disse desde o início que para ter uma boa governança você precisa ter correção, ter estabilidade, estabilidade política, jurídica, social, e também precisa ter previsibilidade. Ou seja, ninguém quer enganar ninguém, a gente quer um país que tudo dê certo para todos. É preciso enaltecer o trabalho que foi feito para aprovar os projetos no Congresso Nacional”, elogiou Lula.
O presidente comemorou o que chamou de “feito extraordinário” que foi a aprovação da reforma tributária, “a primeira proposta de política tributária aprovada em regime democrático do país”. Lula destacou que para conseguir tal aprovação “apenas foi colocado na prática a arte da negociação, negociação essa muitas vezes mal interpretada”.
“No nosso governo a gente conversa com todos os partidos que têm deputados na Câmara, com todos os partidos que senador têm, a gente não pergunta qual o partido é a pessoa”, enfatizou o presidente, ao parabenizar os líderes do governo na Câmara, no Senado e no Congresso, além da capacidade de articulação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Lula reafirmou o compromisso do seu governo com a seriedade na área econômica e na convivência democrática.
“Temos que mostrar para o mundo inteiro que o Brasil está tratando com muita seriedade a questão econômica, que a gente não pensa em nenhum momento que é possível fazer mágica econômica e que possamos dar um cavalo de pau em um navio do tamanho do Brasil . E que a gente vai continuar no ano de 2024 com esse mesmo jeito de governar, e estabelecer como regra a capacidade do diálogo e da conversação. A democracia pressupõe tolerância, convivência democrática na adversidade”, afirmou.
Durante sua fala de abertura da reunião, o presidente também fez questão de parabenizar o ministro da Justiça, Flávio Dino, aprovado pelo Senado Federal como o mais novo membro do Superior Tribunal Federal (STF), e disse estar confiante na atuação dele na Suprema Corte , além de informar que ele permanecerá no cargo até o dia 8 de janeiro de 2023 para participar de um ato que lembrará da tentativa fracassada de golpe.
“Ele vai ficar como ministro até o dia 8, porque dia 8 nós estamos convidando um ato, para lembrar a tentativa de golpe no dia 8 de janeiro. Nós estamos tentando convocar um ato, que vai ser convocado por mim, pelo presidente da Suprema Corte, pelo presidente do Senado, e pelo presidente da Câmara”, informou Lula. Ele aproveitou para convocar todos os ministros do governo para marcar presença no ato.
Durante seu discurso, o presidente Lula também destacou os fatos importantes que irão marcar o governo e o país no próximo ano.
“Nós vamos presidir o G20 no ano que vem, nós vamos presidir a COP25, vamos presidir os BRICS e possivelmente a gente poderá trazer a Copa do Mundo de futebol feminino para o Brasil”, anunciou Lula.
O presidente informou que deveria sair de recesso de dia 26 de dezembro até dia 3 de janeiro, mas pediu que um conjunto de ministros/as permanecesse em Brasília para garantir o funcionamento do governo.