O saldo positivo da recente viagem do presidente Lula à China e aos Emirados Árabes Unidos foi comemorado pelos senadores Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, e Humberto Costa (PT-PE). Além de obter acordos que ultrapassaram a casa dos R$ 60 bilhões com as duas nações, os senadores enfatizaram o retorno do Brasil à condição de protagonista nas relações internacionais.
“Longe do tom ideológico propagado por alguns, os acordos traduzem vantagens comerciais e avanços tecnológicos ao Brasil, numa equação que, ao final, significa desenvolvimento e crescimento econômico”, destacou Jaques Wagner.
A visita do presidente Lula, de acordo com Humberto, mostra que o Brasil tem muito a exercer como protagonista nas relações internacionais. “Tenho absoluta convicção de que nós teremos muito a ganhar com a retomada do Brasil ao cenário internacional”, disse Humberto.
O senador ainda lembrou que uma das características mais importantes de todos os mandatos anteriores de Lula e Dilma Rousseff foi justamente a prioridade à política de relações exteriores, ao contrário dos últimos quatro anos, quando o Brasil se transformou num pária internacional.
“Ao longo dos últimos quatro anos, à exceção das viagens reiteradas à Arábia Saudita, nós não tivemos um protagonismo do Brasil na cena internacional”, apontou o senador. “Agora, nós estamos com quatro meses incompletos do governo Lula e a sua ação internacional já começa a se fazer sentir, inclusive na esfera dos investimentos. O Brasil voltou com força, com uma política externa ativa, e isso vai continuar”, emendou Humberto Costa.
O presidente Lula e o presidente da China, Xi Jinping, assinaram 15 acordos que fomentam a cooperação entre os dois países em diversas áreas, como comércio e indústria, comunicação, inovação, pesquisa e tecnologia. Já nos Emirados, Lula assinou um memorando de entendimento para investimento de R$ 12 bilhões, em 10 anos, na construção de uma fábrica de diesel verde e de querosene de aviação sustentável na Bahia.
“É preciso reforçar que em ambas as viagens houve uma constante: a preocupação do presidente Lula com a retomada das relações internacionais e do histórico protagonismo brasileiro na diplomacia mundial, conquistas que sabidamente foram manchadas nos últimos anos”, pontuou Jaques Wagner.
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