Dois dias após o anúncio da privatização de 35% da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras responsável pela distribuição de combustíveis derivados de petróleo, Lula mais uma vez se mostrou preocupado com a política entreguista do desgoverno de Jair Bolsonaro (PSL). Para o ex-presidente, que recebeu os governadores Jaques Wagner (BA) e Camilo Santana (CE) nesta quinta (25), defender a soberania nacional é a chave para evitar novos retrocessos impostos a toque de caixa desde o primeiro dia de 2019.
“A preocupação dele é pensar em como os partidos progressistas se organizarão para criar um projeto em defesa da soberania nacional para não permitir que depois de conquistar respeito internacional o país volte a ser um mero exportador de soja”, revela o senador baiano Jaques Wagner.
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Para Camilo Santana o ponto de partida para defender a soberania nacional é justamente relembrar como era o Brasil de Lula e compará-lo ao país sob o comando de um presidente que se diz patriota, mas que não dá a mínima para o patrimônio que pertence ao povo brasileiro. “O período do Lula foi quando o Brasil mais cresceu, mais criou oportunidades, que deu esperança ao povo e agora é difícil para ele ver o país nesta situação”, confidencia.
Esta não foi a primeira vez que Lula aproveitou a visita de parceiros políticos para reiterar a importância sobre a soberania nacional. Logo na segunda semana do governo ultra liberal, Lula foi incisivo ao dizer que “é preciso lutar pela soberania nacional, porque o petróleo é do povo brasileiro e os bancos públicos ameaçados de privatização são instrumentos do povo brasileiro de desenvolvimento econômico e justiça social.”
Em março, o PT Nacional emitiu resolução sobre o tema. “É uma responsabilidade que assumimos, não como ideia abstrata, mas como política ativa que reflete diretamente sobre o cotidiano do povo brasileiro e determina o futuro do país”.
Por Henrique Nunes da Agência PT de Notícias