A mudança de governo no Brasil não trouxe de volta apenas o presidente Lula para a chefia do Poder Executivo. Trouxe de volta também a diplomacia pragmática e de construção de consensos, conhecido por todo o mundo. Um exemplo dessa postura é que na última quinta-feira (23), a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou resolução, com apoio do Brasil, pedindo a “retirada imediata” das tropas russas do território ucraniano.
No momento em que o conflito entre Rússia e Ucrânia completa um ano, o governo Lula deu início a uma agenda, no âmbito da ONU, para a consolidação de um processo de defesa da paz na região. A proposta é criar um grupo de países que não participam do conflito e que possam discutir caminhos para restabeceler a paz.
“O presidente Lula trabalha fortemente para reinserir o Brasil como protagonista da agenda geopolítica global. Líder reconhecidamente conciliador e hábil interlocutor em mesas de negociação da governança internacional, Lula contribui imensamente para apresentar tratativas de paz e cessar a guerra na Ucrânia”, pontuou o senador Fabiano Contarato (PT-ES), líder do PT no Senado.
A resolução aprovada na ONU enfatiza a necessidade de alcançar uma paz abrangente, justa e duradoura na Ucrânia o mais rápido possível, de acordo com os princípios da Carta das Nações Unidas.
“Nossa atuação na deliberação sobre a mais recente resolução da Assembleia Geral da ONU sobre a guerra foi nesse sentido, o de conclamar as partes a cessarem hostilidades, termo que aparece pela primeira vez nos debates, por sugestão do Brasil”, aponta o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em artigo para o jornal O Estado de S. Paulo.
Outra ação que mostra a importância do presidente brasileiro na resolução da crise é a fato de Lula ter recebido sinal verde do governo russo para seguir com a intenção de liderar esforços para acabar com a guerra.
Nesta sexta-feira (24), a guerra entre Rússia e Ucrânia completa um ano.