Mais de 740 mil alunos contrataram R$ 30 bilhões em crédito do Fies

Programa é destinado à concessão de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores não gratuitos

Com as mudanças realizadas em 2010, taxa de juros do Fies foi reduzida a 3,4% ao ano

Até agosto deste ano, 746.949 estudantes firmaram contratos de crédito do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), alcançando um volume de R$ 30 bilhões na carteira ativa da Caixa Econômica Federal. Somente nos contratos feitos nos oito primeiros meses de 2012, o banco realizou R$ 6,5 bilhões em crédito para 157 mil estudantes – 107% mais do que o número de contratos no mesmo período de 2011.

Com as mudanças realizadas em 2010, o Fies passou a funcionar em um novo formato, com benefícios e facilidades aos estudantes. A taxa de juros foi reduzida a 3,4% ao ano, e houve aumento do prazo de carência para 18 meses e de pagamento do financiamento (até três vezes o período financiado, mais 12 meses), além de permitir ao estudante solicitar o financiamento em qualquer período do ano.

Fies

O programa do Ministério da Educação (MEC) é destinado à concessão de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores não gratuitos e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.

Para candidatar-se ao Fies os estudantes devem estar regularmente matriculados em instituições de ensino não gratuitas cadastradas no programa, em cursos com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O Fies é operacionalizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Todas as operações de adesão das instituições de ensino, bem como de inscrição dos estudantes são realizadas pela internet, o que traz comodidade e facilidade para os participantes, assim como garante a confiabilidade de todo o processo.

De acordo com o vice-presidente de Pessoa Física da Caixa, Fábio Lenza, o Fies tem um papel fundamental na democratização do acesso ao curso superior. “O público do programa é formado, na sua maioria, por jovens da nova classe média”, afirma.

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