Melhora de Dilma nas pesquisas reflete reconhecimento da população

Melhora de Dilma nas pesquisas reflete reconhecimento da população

Humberto aproveitou para criticar os
“escribas de aluguel”, que tentaram
relacionar a queda da popularidade de
Dilma a um hipotético descontrole
inflacionário

O senador Humberto Costa (PT-PE), em discurso na tribuna na tarde desta segunda-feira (12), comentou a mais recente pesquisa do Instituto Datafolha mostrando a recuperação da popularidade da presidenta Dilma, de seu governo e a queda do principal nome da oposição na corrida presidencial de 2014. “A pesquisa mostra, concretamente, a recuperação de sua popularidade e apoio a seu governo, onde as pessoas confirmaram uma perspectiva mais otimista em relação à condição de vida e com a economia”, afirmou.

Segundo Humberto, a população está fincando os pés no chão por entender o resultado prático das ações do governo petista nos últimos dez anos e, com toda a razão, devem continuar querendo mais. A queda nas pesquisas, capturada logo após as manifestações de junho, chegou a assustar, mas a insatisfação não era apenas com o governo federal: governadores e prefeitos tiveram desempenho ruim. Para o senador, os dados da pesquisa atual não faz sentir que a situação está solucionada, pelo contrário, obriga concentrar num trabalho sério para que a presidenta Dilma possa levar adiante os cinco pactos em favor do Brasil. “Esse pacto tem por objetivo superar as dificuldades e atender o pleito da sociedade”, disse.

Escribas de aluguel

Em relação à economia, Humberto destacou o índice de inflação de julho que ficou em 0,03%, com significativa queda em comparação ao mês anterior. No período das manifestações, lembrou, os escribas de aluguel e a oposição tentaram relacionar a queda da popularidade de Dilma a um hipotético descontrole inflacionário. Mas a queda da inflação colocando o índice dentro da meta calou duramente os críticos de oportunidade. Isto, segundo ele, também foi capturado na recente pesquisa do Datafolha, até porque a população disse estar mais segura por acreditar que o governo Dilma caminha com mão de ferro sobre a inflação.

“A oposição passava a ideia que o País estava à beira de um descontrole inflacionário e em relação à taxa de emprego, passou a impressão que haveria uma onda de desemprego. Mas até nisso a população percebeu que não era assim, enquanto a mídia e a oposição estavam comemorando o desemprego sem considerar a sazonalidade”, disse Humberto – em junho o índice subiu de 5,6% para 5,7%, ou seja, 0,1%. Segundo o senador, a oposição olhou para o Brasil como se a taxa que é uma das menores do mundo fosse idêntica à da Espanha, onde o desemprego atinge 25% da população economicamente ativa.

“A população está vendo as melhorias de sua condição de vida, sua expectativa em relação ao emprego melhorou e, até mesmo, a intenção de votar na presidenta Dilma cresceu enquanto que a do principal nome da oposição caiu”, observou.

Reforma Política

Humberto também comentou o resultado da pesquisa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que mostrou a vontade e apoio da população à reforma política que acabe com o financiamento privado nas eleições. De acordo com o senador, o PT apoia a iniciativa do Movimento Contra a Corrupção Eleitoral (MCCE) que defende o fim do dinheiro dos empresários nas campanhas eleitorais. “Isso a população também entende e sabe que as empresas não votam. Colocam dinheiro nas campanhas não por interesse no Brasil, mas por interesse específico para ter como influir e obter benefícios. Precisamos de uma reforma política ampla para pôr fim a este câncer e acabar com a participação das empresas no financiamento das campanhas eleitorais”, enfatizou.

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