Mesada de R$ 200 mil para Jucá é ofensa ao povo de Roraima, diz Ângela

Mesada de R$ 200 mil para Jucá é ofensa ao povo de Roraima, diz Ângela

Ângela: Roraima é um estado pobre, que precisa de figuras públicas que trabalhem pelo seu desenvolvimento, não de quem enriquece às custas da políticaO conteúdo da delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, divulgado nessa quarta-feira (15), expos os métodos de financiamento eleitoral do PMDB, afirmou a senadora Ângela Portela (PT-RR). De acordo com os termos firmados entre Machado e o Ministério Público Federal, a cúpula pemedebista teria recebido mais de R$ 70 milhões de reais de empreiteiras contratadas pela subsidiária da Petrobrás.

A corrupção teria irrigado políticos como Romero Jucá que, segundo Machado, recebia parcelas mensais de R$ 200 mil, ou cerca de R$ 21 milhões entre 2004 e 2014.

“A delação está repleta de detalhes, que dificilmente serão refutados. Há datas, circunstâncias e valores pagos. Roraima é um estado pobre, que precisa de figuras públicas que trabalhem pelo seu desenvolvimento, não de quem enriquece às custas da política. Receber mesada de empreiteiras é uma ofensa ao nosso povo trabalhador de Roraima”, afirmou a senadora.

Na delação, Sérgio Machado diz ter providenciado recursos ilícitos para a campanha do PMDB à Prefeitura de São Paulo, em 2012, a pedido do presidente interino Michel Temer. Além disso, Machado cita ajuda – também com recursos ilícitos – à campanha do tucano Aécio Neves a Presidência da Câmara, em 2001.

Para Ângela, o envolvimento de personagens diretamente ligados ao afastamento da presidenta Dilma Rousseff, incluindo o próprio Temer, mostram que não há lógica no impeachment.

“Chega a soar ridículo afastar uma presidenta eleita por causa de decretos de crédito suplementar, para colocar no governo gente com tantas explicações a dar à Justiça”.

 

Assessoria da senadora Ângela Portela

 

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