Perna curta

Ministério da Saúde mentiu sobre Samu e retirou “fake news” do ar

O Ministério da Saúde havia divulgado, no seu Instagram e no próprio Twitter, que o Samu foi criado em 1995, e não em 2003, a informação correta
Ministério da Saúde mentiu sobre Samu e retirou “fake news” do ar

Foto: Alessandro Dantas

Ex-ministro da Saúde do governo Lula, o atual líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), identificou, nessa quinta-feira (14), que o Ministério da Saúde publicou nas suas redes oficiais, na noite de ontem, informações falsas sobre a data de criação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-192). Ele denunciou a disseminação de fake news em post publicado no Twitter, em resposta ao próprio ministério, e, na sequência, a pasta retirou o conteúdo do ar.

O Ministério da Saúde havia divulgado, no seu Instagram e no próprio Twitter, que o Samu foi criado em 1995. Humberto, que foi ministro da Saúde entre 2003 e 2005, ressaltou que, na verdade, o serviço que hoje atende mais de 163 milhões de brasileiros em cerca de 3,4 mil municípios foi implementado no país por meio de uma portaria assinada por ele em 2003.

[blockquote align=”none” author=”Líder da Bancada do PT, senador Humberto Costa (PT-PE)”]“De todos os projetos que ajudei a criar na minha vida pública, o Samu é um dos que mais me orgulha porque diariamente ele é responsável por salvar vidas de milhares de pessoas nos mais diferentes cantos do país. É ele que chega primeiro quando acontece um acidente ou alguém precisa de atendimento médico de urgência”.[/blockquote]

“O Ministério da Saúde espalhou uma notícia falsa para todo o Brasil. Que mentira sem tamanho! O Samu foi criado pelo presidente Lula e por mim, que era seu ministro. Estamos diante de um governo, realmente, que só vive de fake news. Um governo estelionatário que falseia tudo e nega a história”, afirmou. Após a contestação de Humberto nas próprias redes da Saúde, a pasta tirou a postagem do ar.

O parlamentar reiterou que o Samu é um serviço de referência internacional que atua com inteligência, rapidez e eficiência. Ele explicou que as ambulâncias são distribuídas estrategicamente, de modo a otimizar o tempo-resposta entre os chamados da população e o encaminhamento aos serviços hospitalares de referência.

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