A PEC Emergencial, que deve ser votada no Senado nesta quarta-feira 3, deve ser aprovada em dois turnos com o novo texto do relator Márcio Bittar (MDB-AC).
O senador, na nova versão, tirou o fim do piso de gastos com saúde e educação, que era uma exigência dos partidos de oposição.
Apesar das mudanças, parlamentares tentarão novas alterações na Proposta de Emenda à Constituição.
“Propomos tirar do teto os gastos com saúde e com todos os para programas sociais, mas só devem aceitar a retirada do auxílio emergencial”, admite o senador Rogério Carvalho (PT).
O economista Bruno Moretti, ligado à sigla, fez um relatório com os pontos que o PT considera críticos do texto.
A conclusão é que “sob pretexto de pagar o auxílio emergencial, pretende aprovar uma reforma fiscal com impactos estruturais, reduzindo a capacidade de ação do Estado, especialmente em momentos de crise”.