Paim presta solidariedade a servidores que tiveram salários parcelados

Paim presta solidariedade a servidores que tiveram salários parcelados

Paim: É inadmissível que no final do mês apenas uma parte do vencimento esteja na contaA paralisação dos servidores públicos do Rio Grande do Sul, nesta segunda-feira (3), foi lembrada pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que manifestou solidariedade aos representantes de cerca de 40 categorias – entre eles policiais, professores e funcionários da saúde – que tiveram os salários parcelados em até três vezes pelo governo estadual.

“Quero externar minha solidariedade, como sempre fiz, a esses trabalhadores e trabalhadoras, verdadeiros alicerces da máquina pública do meu estado do Rio Grande do Sul. Meus respeitos aos seus familiares. É uma situação, de fato, constrangedora, lamentável”, disse o senador.

Paim afirmou que é “inadmissível” os servidores receberem apenas parte do salário no final do mês. “O que fará um servidor, um pai de família? Como ficam suas contas? Uma mãe de família? Um filho de família? Um avô de família? Os aposentados e pensionistas?”, questionou.

Os salários não foram pagos integralmente para cerca de 47% dos servidores do estado. Na sexta-feira (31), os servidores receberam a primeira parcela do pagamento, enquanto a segunda será depositada até o dia 13 de agosto. No caso dos que recebem proventos superiores a R$ 3.150,00, o restante será pago até 25 de agosto.

Uma caminhada de servidores estaduais, em Porto Alegre, bloqueou o trânsito na Avenida Borges de Medeiros e foi em direção ao Palácio Piratini, sede do governo gaúcho.

Os principais serviços públicos do estado estão prejudicados. A Polícia Civil registra apenas crimes contra a vida, os ônibus da empresa pública Carris (que responde por 22% do serviço na capital gaúcha) não estão circulando e diversas escolas estaduais estão fechadas.

“Tenho absoluta certeza de que o governo do Rio Grande e os servidores públicos haverão de encontrar uma solução o mais rápido possível, porque o estado é de caos”, afirmou Paim.

O senador lembrou que, se as paralisações continuarem, todos os setores produtivos serão afetados, especialmente o varejista e o bancário, segmentos que sentem a falta de policiamento diário.

 

 

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