Ângela Portela também ressaltou a importância da alimentaçãoA senadora Ângela Portela (PT-RR) parabenizou a presidenta Dilma Rousseff pela escolha do novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro. Em discurso ao plenário na última quarta-feira (08), Ângela avaliou que o professor de ética e filosofia da Universidade de São Paulo foi colocado no “lugar certo”.
Para a petista, é fundamental a afirmação feita pela presidenta, na cerimônia de posse do novo ministro, de que os programas essenciais e estruturantes na área educacional serão poupados do ajuste fiscal realizado pelo governo federal.
“Não vejo outro horizonte que não o de preservar a educação dos impactos que o ajuste fiscal provocará em outros setores do Governo Federal. O Brasil é um País que está trilhando o caminho do desenvolvimento, com as dificuldades econômicas e sociais que a gente conhece bem, incluindo milhares de pessoas, econômico e socialmente, por meio de programas educacionais, sociais e de cidadania. Isso é inegável”, disse.
A senadora também se mostrou satisfeita com trecho do pronunciamento de Renato Janine Ribeiro, em que ele valoriza a importância do Bolsa Família, que possibilitou a retirada de milhões de brasileiros da condição de extrema pobreza.
Alimentação escolar como ferramenta de combate à fome
Utilizando como mote o artigo “Aula contra a fome”, do diretor do Centro de Excelência contra a Fome, do Programa Mundial de Alimentos da Organização das Nações Unidas (ONU), Daniel Balaban, a senadora Ângela Portela salienta a importância do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do governo federal, que garante a segurança educacional de alunos da educação básica de todo o País.
De acordo com a senadora, apenas no estado de Roraima, no primeiro semestre de 2014, o governo do estado recebeu R$5,9 milhões que eram destinados à merenda escolar, podendo atender cerca de 130 mil alunos nas unidades de ensino municipal e estadual de Roraima.
Além disso, a senadora destaca o fato, mencionado no artigo de Daniel Balaban, que a alimentação escolar estimular a produção local de alimentos, fomentando o mercado e estimulando a agricultura.
“O articulista ressalta o reconhecimento, desde 2009, por meio de lei, que a alimentação escolar é um direito no Brasil. Trata-se de uma ação estratégica que reúne, ao mesmo tempo, educação, segurança nutricional e alimentar e inclusão produtiva. Dessa forma, as escolas públicas têm de garantir merenda com alimentos saudáveis, preparados com supervisão de nutricionistas e respeito às tradições locais”, destacou a senadora, mencionando trecho da publicação.
Rafael Noronha
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