Para Instituto Lula, peça que fundamenta indiciamento é ‘caricatura jurídica’

Para Instituto Lula, peça que fundamenta indiciamento é ‘caricatura jurídica’

Para o instituto, Polícia Federal dá mais um exemplo da ‘sistemática sintonia entre a calendário da Lava jato e a agenda do golpe, tentando criar um fato novo na etapa final do processo de impeachment’O Instituto Lula divulgou hoje (26) nota na qual afirma que a peça que fundamenta o indiciamento, no âmbito da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua mulher, Marisa Letícia, em relação ao apartamento tríplex no Guarujá, no litoral paulista, é uma “caricatura jurídica”. Segundo a nota, o fato ocorrido hoje é “mais um exemplo da sistemática sintonia entre a calendário da Lava jato e a agenda do golpe, tentando criar um ‘fato novo’ na etapa final do processo de impeachment”.

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O relatório do delegado Marcio Anselmo sobre o Edifício Solaris, divulgado hoje (26), é a prova cabal de que, após dois anos de investigações marcadas por abusos e ilegalidades, os operadores da Lava Jato não encontraram nenhuma prova ou indício de envolvimento do ex-presidente Lula nos desvios da Petrobras.

Não encontraram porque este envolvimento nunca existiu, como bem sabe a Lava Jato. Mas seus operadores não podem admitir, publicamente, que erraram ao divulgar, por tanto tempo e com tanto estardalhaço, falsas hipóteses e ilações. Por isso, comportam-se de forma desesperada, criando factoides para manter o assunto na mídia. O relatório do delegado Anselmo é “uma peça de ficção”, de acordo com a defesa de Lula (leia nota dos advogados ao final do texto).

Lula não é e nunca foi dono do apartamento 164-A do Solaris nem de qualquer imóvel além dos que declara no Imposto de Renda. O relatório do delegado Anselmo não acrescenta nada aos fatos já conhecidos. É uma caricatura jurídica; um factoide dentre tantos criados com a intenção de levar Lula a um julgamento pela mídia, sem provas e sem direito de defesa.

É simplesmente inadmissível indiciar um ex-presidente por suposta (e inexistente) corrupção passiva, a partir de episódios transcorridos em 2014, quatro anos depois de encerrado seu governo. É igualmente inadmissível indiciar o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, por corrupção passiva, que também não é servidor público.

Mais grave, injusto e repugnante, no entanto, é o indiciamento de Marisa Letícia Lula da Silva. Trata-se de mesquinha vingança do delegado e de seus parceiros na Lava Jato, a cada dia mais expostos perante a opinião pública nacional e internacional, pelos abusos sistematicamente cometidos.

Esta mais recente violência da Lava Jato contra Lula e sua família só pode ser entendida por 3 razões:

1. O desespero dos operadores da Lava Jato, que não conseguiram entregar para a imprensa a mercadoria prometida, ou seja: provas contra Lula nos desvios da Petrobrás.

2. Trata-se de mais uma retaliação contra o ex-presidente por ter denunciado os abusos da Lava Jato à Corte Internacional de Direitos Humanos da ONU; é mais um exemplo da sistemática sintonia entre a calendário da Lava jato e a agenda do golpe, tentando criar um “fato novo” na etapa final do processo de impeachment.

3. O povo brasileiro reconhece Lula como o melhor presidente que o país já teve, o que está claro nas pesquisas sobre as eleições de 2018.  O povo está percebendo, a cada dia com mais clareza, os movimentos da mídia, dos partidos adversários do PT e de agentes do estado, que não atuam de forma republicana, para afastar Lula do processo político, por vias tortuosas e autoritárias.

Têm medo de Lula e têm pavor da força do povo no processo democrático.

Com informações da Rede Brasil Atual

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