No dia 7 de abril, há exatamente um mês, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se tornava preso político após cumprir ordem judicial para se entregar a Polícia Federal. Desde então ele é mantido na Superintendência de Curitiba, onde uma mobilização permanente se mantém em defesa de sua liberdade.
A presidenta do PT, Gleisi Hoffmann (PR), deu entrevista a Rádio Brasil Sul, de Londrina, onde afirmou que está é “uma data triste para nós que não queríamos que ele estivesse onde está, mas mostra que o ex-presidente, pela grandeza que tem, mesmo preso, continua fazendo a pauta da política nacional, é assunto todos os dias, está na boca do povo. Isso mostra a força do ex-presidente, sua importância para política brasileira, para o Brasil e para nosso povo”.
A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) afirmou que há exatamente um mês, o spoiler do “grande pacto nacional” dado por Jucá, “com o Supremo, com tudo”, se revelou em um trágico capítulo, com a prisão do presidente Lula. “Um julgamento político, sem provas, tornou Lula um preso político. Prenderam não só o maior líder desse país, mas todos nós que sonhamos e lutamos por um país sem desigualdade e pelos direitos da classe trabalhadora”, afirmou ela.
O senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que “muitos achavam que a prisão política de Lula o faria perder força. Estavam enganados. Lula não está sozinho, ele é uma ideia. O povo segue em vigília e as pesquisas estão refletindo a vontade da maioria. É Lula que o povo quer para liderar o país”.