Paulo Bernardo debaterá celulares 4G e telefonia móvel rural na CCT

O ministro falará sobre o andamento do Plano Nacional de Banda Larga, seja pela necessidade de expansão dos serviços, seja pelos eventos esportivos que demandarão tecnologia de ponta.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, participará nesta quarta-feira (14/03) de audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), às 9 horas, para discutir o processo de licitação de duas faixas destinadas à operação de celulares: a de quarta geração (4G) e a frequência de 450 MHz, propicia para a telefonia móvel em áreas remotas do País.

Os senadores que fazem parte da comissão pretendem ouvir do ministro um relato sobre o andamento do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), seja pela necessidade de expansão dos serviços, seja pelos eventos que demandarão tecnologia de ponta, como é o caso da realização da Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas de 2016. O Brasil possui mais de 300 milhões de aparelhos em serviço e só no terceiro trimestre do ano passado houve um crescimento de 16,8% na base de assinantes, até então de 258,5 milhões.

Diante do potencial de expansão, especialistas do setor observam que para a quarta geração e a frequência de 450 MHz darem o resultado esperado, o governo terá de investir na ampliação do número de antenas retransmissoras de sinais. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), 53.207 antenas de celulares estão em funcionamento. Porém, 3.815 municípios ainda não eram atendidos pela tecnologia 3G, 100 vezes mais lenta do que a tecnologia 4G que virá em breve.

O líder do PT e do Bloco de Apoio ao Governo no Senado, Walter Pinheiro (BA), explica que o debate sobre o processo de licitação das frequências de 2,5 a 3,5MHZ e de 450 MHz também vai se concentrar na tecnologia a ser empregada, embora na sua avaliação o importante é manter o objetivo de universalizar o sistema. A frequência de 450 MHz será fundamental, segundo ele, para incluir os brasileiros que vivem nos lugares mais distantes e que hoje não dispõem de um serviço de telefonia ágil.

Marcello Antunes

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