Metade das escolas públicas terá de oferecer educação integral a pelo menos parte de seus alunos até 2022. É o que prevê a sexta meta do Plano Nacional de Educação. Também está previsto o atendimento, em tempo integral, pelo menos 25% dos alunos da educação básica, que compreende a Educação Infantil e os ensinos Fundamental e Médio.
O senador José Pimentel (PT-CE) apoia a educação integral em seu relatório, que será votado na terça-feira (18/12). Para ele, além de ampliar as oportunidades para os estudantes, esse sistema pode livrar boa parte dos jovens da influência das drogas. “É preciso implantar o ensino integral principalmente nas regiões onde há alto índice de risco para nossa juventude, fruto da desagregação causada pela droga, em especial o crack”, ponderou Pimentel.
Hoje, 30 mil escolas em 3.400 municípios já oferecem educação integral a 5 milhões de alunos. “Essa era a meta de 2014 e nós antecipamos para 2012. E vamos dobrar o número e chegar a 60 mil escolas nos próximos dois anos”, prevê Aloizio Mercadante.
O desafio, agora, segundo o ministro, é atingir 25% dos alunos, tendo em vista os problemas de falta de espaço e de infraestrutura nas escolas. Várias delas têm driblado essas dificuldades por meio de parcerias com clubes, igrejas e outras entidades. E, de acordo com Mercadante, o MEC também faz a sua parte: fornece os equipamentos, paga os monitores e três refeições diárias.
Além de aulas de reforço em Português, Matemática e Ciências, os alunos da educação integral têm acesso a atividades nas áreas de cultura, artes, esportes, educação ambiental, agricultura orgânica, cidadania e direitos humanos.
Assessoria Imprensa do senador José Pimentel
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