comportamento criminoso

Política de desinformação mostra desprezo de Bolsonaro pelo povo

Paulo Rocha afirma que comportamento do Presidente da República, além de desinformar a população, é criminoso por colocar vidas em risco
Política de desinformação mostra desprezo de Bolsonaro pelo povo

Foto: Alessandro Dantas

O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, fez duras críticas ao comportamento de Bolsonaro em meio a pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Para ele, é preocupante o comportamento de Bolsonaro por trazer instabilidade política e prejudicar o País nesse delicado momento.

Em entrevista publicada pela Folha de S. Paulo, dom Walmor também criticou Bolsonaro pela edição do decreto, posteriormente questionado judicialmente, permitindo a abertura de igrejas e fez um apelo dada a urgência da adoção de mecanismos de proteção social.

“São urgentes mecanismos de proteção social, capazes de garantir o emprego e a renda, especialmente dos mais pobres. A pandemia impõe à sociedade graves consequências econômicas e cabe às autoridades, aos líderes do país, a missão de, criativamente, encontrar soluções. É hora de todos se unirem”, disse o presidente da CNBB.

Na avaliação do senador Paulo Rocha (PT-PA), a preocupação de dom Walmor mostra que Bolsonaro tem adotado um comportamento criminoso espalhando desinformação voltada ao fim do isolamento social e defendendo a retomada da atividade econômica ao mesmo tempo que o número de pessoas contaminadas e mortes em decorrência da COVID-19 crescem pelo Brasil.

“A preocupação do presidente da CNBB com as mentiras de Bolsonaro durante a pandemia só reforça o sentimento da maioria dos brasileiros: o de que o Jair não dá a mínima para a vida do povo. A desinformação pelo fim do isolamento é um ato criminoso”, disse.

O último balanço oficial do Ministério da Saúde aponta que o Brasil possui 800 mortes confirmadas e quase 16 mil pessoas contaminadas.

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