Para as centrais sindicais formalmente reconhecidas, a Portaria 1.129, do Ministério do Trabalho, “atende a interesses espúrios de uma pequena parcela de maus empresários, principalmente do setor ruralista e do agronegócios”, em detrimento de trabalhadores vulneráveis à exploração, além de contrariar normas internacionais das quais o Brasil é signatários. Em nota, CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT repudiam a medida que dificulta o combate ao trabalho escravo no país e exigem sua revogação.
“Esta ação unilateral e sem a promoção de qualquer tipo de diálogo com a sociedade é a mais clara demonstração de que este Governo virou as costas para os cidadãos, não se importa com os interesses do coletivo para agradar somente os representantes do lado mais perverso do capitalismo selvagem”, afirmam as entidades, que citam ainda as leis 13.429 (terceirização) e 13.467 (“reforma” trabalhista), sancionadas recentemente pelo governo Temer.