Com 33 milhões de pessoas passando fome e 14 milhões de desempregados, Bolsonaro e Guedes não aliviam nem no preço do gás de cozinha, que segue em alta e já subiu mais que o dobro da inflação.
Em um ano, o gás encanado acumula alta de 26,29% e o botijão, de 21,36%, conforme o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás).
O aumento no valor do gás foi mais que o dobro da inflação no período de 12 meses, o que refletiu nas vendas do gás de botijão, com queda de 4% de janeiro a julho de 2022.
Para o consumidor, a saída com a conta de luz alta e a do gás também tem sido adotar estratégias para reduzir custos como banho cronometrado (ou gelado) ou substituição de eletrodomésticos na hora de cozinhar.
Troca do gás pela lenha
Há ainda pessoas que vivem em situação de pobreza e acabam adotando o recurso da lenha para cozinhar. A consequência desse cenário é o aumento no número de vítimas por queimaduras.
Recentemente, divulgamos que no Rio de Janeiro, no Hospital Estadual Alberto Torres, que é referência no tratamento de queimaduras, o número de internações subiu 43% em 2022, em comparação com o mesmo período de 2021. Conforme os médicos, o aumento da pobreza é uma das explicações para esses acidentes.