Programa de computador auxilia pessoas com deficiência visual

Está disponível, na página do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) – empresa pública de Tecnologia da Informação- um programa baseado em software livre que permite a pessoas cegas, ou com baixa visão, terem acesso ao conteúdo exibido na tela do computador. O aplicativo, que pode ser baixado gratuitamente, é dirigido a instituições que atendem esse público e já é usado em centenas de telecentros em todo o País.

Chamado de Liane TTS (sigla em inglês para text-to-speech), a ferramenta transforma texto em áudio. Ela analisa as palavras morfologicamente e converte caracteres, abreviaturas e exceções fonéticas.

De acordo com o Serpro, embora o público-alvo seja pessoas com deficiência visual, o programa também é usado por quem tem dislexia e outras dificuldades de leitura, com deficiência severa de fala, bem como por crianças pré-alfabetizadas.

Instalação – Por enquanto, a meta do Serpro é difundir o software no Brasil em parcerias com estados, municípios, universidades, escolas públicas e outras instituições. Para isso, o programa já foi instalado em todos os telecentros da instituição. Além disso, funcionários das sedes regionais do órgão foram capacitados para instalarem o produto nos ambientes do projeto de inclusão digital do Serpro.

Para reforçar a difusão do Liane TTS, será feita, nesta terça-feira (27), a apresentação do programa na sede do Serpro, em Brasília, às 15h, e transmitida, por videoconferência, para Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

O manual de instalação pode ser encontrado na página do Serpro na internet e, em breve, poderá ser acessado no Portal do Software Público Brasileiro. “Estamos providenciando a impressão do manual em braile e uma versão em áudio”, afirma o analista de sistemas do órgão, Cláudio Maia Dallalana.

Para participar da apresentação do programa pela videoconferência, basta mandar solicitação para [email protected].

Fonte: Secom

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