Programa do governo contribui para aumento de 0,5% do PIB, diz ministro

Nelson Barbosa: licitações de transportes pelo programa de logística começarão a ser feitas no segundo semestre de 2015A previsão de investimento de R$ 69,2 bilhões em transporte, pelo Programa de Investimento em Logística (PIL), deve impulsionar em 0,5% o crescimento da economia brasileira até o ano de 2018. A estimativa é do ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, após o lançamento da nova etapa do programa.

Segundo ele, essa etapa de investimentos acompanhará um modelo bem sucedido de concessões. O ministro informou que as licitações começarão a ser feitas no segundo semestre de 2015. O governo federal mantém a preocupação de oferecer o melhor serviço pelo menor preço.

“Neste ano, nós estamos lançando o estudo de mais 11 rodovias, observando os custos de produção, o que é atraente não só para o setor privado, mas também defendendo os interesses para os consumidores. Para exemplificar, já fizemos a licitação da Ponte Rio–Niterói com a inserção de uma tarifa de pedágio mais baixa”, afirmou Barbosa.

Os quatro leilões que iniciarão neste ano e todos os programados para 2016 estimularão a geração de mais empregos e renda. “Estamos discutindo uma série de investimentos nas concessões já existentes, que embora não previstas no contrato inicial, também serão fundamentais para geração de emprego aos brasileiros e às brasileiras”, salientou Barbosa.

Com investimentos previstos de R$ 198,4 bilhões, a segunda fase do programa dará continuidade ao processo de modernização da infraestrutura de transportes do País, iniciado em 2012 com a primeira etapa de concessões. Além dos R$ 69,2 bilhões projetados entre 2015 e 2018, serão aplicados R$ 129,2 bilhões, a partir de 2019.

O modelo de concessões tem como premissas garantir serviços de qualidade, preços justos, remuneração adequada aos concessionários por seus investimentos e pelos serviços que vão prestar. Os investimentos em logística são estratégicos para ajudar ainda no escoamento eficiente da produção agrícola nacional e redução dos custos de logística para a indústria, além de atender ao crescimento das viagens nacionais e internacionais e ampliar as exportações.

O ministro reforçou também a diferença entre concessão e privatização. Concessão não é sinônimo de privatização. Quando você vende um imóvel, é como se privatizasse o imóvel. Você vendeu o imóvel e ele nunca mais volta para você, não é mais seu. A concessão é como se fosse um aluguel, a pessoa vai pagar uma mensalidade durante um período e ao final daquele período é obrigada a devolver a casa nas condições anteriores ou melhores”, disse.

Portal Brasil

 

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