Em 2016, Projeto Rondon busca ações voltadas para formação cidadã

Em 2016, Projeto Rondon busca ações voltadas para formação cidadã

Ministro da Defesa, Aldo Rebelo, afirmou aos estudantes que pretende trabalhar para que o Rondon receba um número maior de participantesEntre as décadas de 60 e 80, o projeto Rondon levou estudantes universitários de todo o País para o Norte e Nordeste. No final dos anos 80, o projeto foi extinto e só foi retomado em 2005, por iniciativa dos governos petistas. Agora, ministro da Defesa, Aldo Rebelo, quer ampliar o número de estudantes que ingressa nas ações e investe para que o projeto se torne ainda mais presente na vida dos universitários, para apresentar um retrato do Brasil diferente do dos grandes centros. “Queremos ampliar o alcance do Projeto Rondon para que se tenha um número muito maior de participantes”, disse o ministro na abertura da operação “Bacuri”, que vai realizar uma série de atividades no Maranhão. O evento ocorreu no último final de semana em São Luís, com a presença do governador Flávio Dino.

O ministro ressaltou a importância do programa na construção da cidadania da sociedade. “O projeto produz uma experiência mais profunda na nossa maneira de ver o País”, disse. “É o encontro do Brasil que está na vanguarda com o Brasil que está na universidade. O programa representa o Brasil que aprende, que acumula conhecimento e que domina as ferramentas da transformação”, destacou Aldo.

Após a divulgação das novas diretrizes do Projeto, no fim de 2015, as novas perspectivas do programa ficaram voltadas para a formação cidadã do aluno, o legado deixado às comunidades e ao crescimento do Rondon. “Estamos trabalhando para que em um futuro próximo tenhamos um grande incremento no número de rondonistas”, reforçou o coordenador do Projeto Rondon, brigadeiro Augusto César Amaral.

Os rondonistas já iniciaram as atividades da Operação Bacuri nas cinco cidades maranhenses contempladas por esta edição do Projeto Rondon. São diversas oficinas e palestras voltadas para essas comunidades locais, onde permanecem até o dia 29 de janeiro.

A estudante Rita Maria Soares, graduanda do curso de Ciências Biológicas do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), Campus de Caxias, acrescenta que, além de desbravar uma área pouco conhecida por eles, o objetivo é também levar até a população o conhecimento que recebem nas instituições de ensino. “Vamos fazer, por exemplo, uma oficina de produção de material sustentável. Com isso, vamos crescer, somar e aprender junto com essa comunidade”, conta a rondonista, que está no município de Governador Newton Belo.

Projeto Rondon
O projeto é uma homenagem ao marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, que desbravou o território nacional no século XX. A Operação Zero foi a primeira do Projeto Rondon e começou com um grupo de 30 estudantes e dois professores da Universidade do Estado da Guanabara, hoje Universidade do Estado do Rio de Janeiro, da Universidade Federal Fluminense e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Em 11 de julho de 1967, eles embarcaram do Rio de Janeiro para Rondônia onde permaneceram por 28 dias e realizaram ações de levantamento, pesquisa e assistência médica, beneficiando as comunidades carentes. O programa foi extinto em 1989 e relançado, na cidade de Tabatinga (AM), em janeiro de 2005, por meio de um decreto presidencial.

Desde o relançamento, o Projeto Rondon realizou 69 operações, em 854 municípios de 23 Estados, envolvendo 1,9 mil instituições de ensino superior.

 

Com informações do Portal Brasil e da página oficial do Projeto Rondon

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