Agência Brasil
![Queda no endividamento das famílias reflete eficácia das políticas do governo](https://ptnosenado.org.br/wp-content/uploads/2025/02/Sem-titulo.jpg)
De acordo com a pesquisa, a fatia de consumidores com contas em atraso encolheu de 29,3% em dezembro para 29,1% em janeiro, segundo mês seguido de reduções
Os brasileiros ficaram menos endividados e menos inadimplentes em janeiro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A proporção de famílias com contas a vencer diminuiu de 76,7% em dezembro para 76,1% em janeiro, o segundo recuo consecutivo, apontou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).
Em relação a janeiro de 2024, quando 78,1% das famílias estavam endividadas, houve uma queda de 2 pontos porcentuais.
Já a fatia de consumidores com contas em atraso encolheu de 29,3% em dezembro para 29,1% em janeiro, segundo mês seguido de reduções.
Para o líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), os dados apresentados comprovam que a atuação do governo com medidas eficazes e políticas públicas acertadas contribuem para o avanço da justiça social no país.
“Os dados comprovam que a atuação de um governo comprometido com o povo e com políticas públicas responsáveis e eficazes, como a valorização do salário mínimo, a geração de empregos e o fortalecimento do crédito, trazem mais segurança financeira para todos. E é exatamente isso que o presidente Lula tem feito. Quando um governo trabalha para todos, o país avança com justiça social e prosperidade”, destaca o senador Rogério.
Desemprego despenca para 6,2% em dezembro e bate recorde histórico
O senador Humberto Costa (PT-PE) aponta a melhora do cenário econômico proporcionado pelas medidas adotadas nos dois primeiros anos do governo Lula, que promoveram a queda da taxa de desemprego, o controle da inflação e o aumento do salarial com a garantia de ganho real.
“Os dados mostram que o brasileiro é bom pagador. Quem se endivida, quando tem dinheiro, quita suas dívidas. O problema é que foram anos de alto desemprego e queda de renda, obrigando muita gente a se endividar até para comer”, lembra o senador.
“Agora, com o Desenrola e aumento real do salário mínimo, com inflação controlada e mais crédito, com os trabalhadores ganhando efetivamente mais, o que vemos é maior capacidade de compra ao tempo em que as dívidas são pagas, e há menos necessidade de se endividar. Isso é algo muito positivo para a saúde financeira das famílias”, completa Humberto.
A pesquisa considera como dívidas as contas a vencer nas modalidades cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado e prestações de carro e casa.
Na avaliação do economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, a elevada taxa de juros é um dos fatores que deve atrapalhar as famílias a reduzir o índice de endividamento nos próximos meses.
“Apesar da queda do endividamento, as dívidas estão consumindo uma parcela maior da renda das famílias brasileiras, especialmente por causa dos juros altos e prazos mais curtos. Esse cenário pode manter a inadimplência em patamares elevados nos próximos meses”, avaliou Tavares.
Com informações da Agência Brasil