Golpe na Previdência

Reforma é mentirosa e duro ataque aos brasileiros

O líder da Oposição, Humberto Costa (PT-PE), cobrou explicações sobre os gastos com propaganda mentirosa; a senadora Ângela Portela (PT-RR) classificou a reforma da Previdência como um duro ataque aos direitos dos trabalhadores
Reforma é mentirosa e duro ataque aos brasileiros

Foto: EBC

Impressionado com o discurso “mentiroso e covarde” do governo sobre a reforma da Previdência, veiculado, inclusive, em propaganda institucional milionária proibida pela Justiça, o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), apresentou requerimento na Casa, nessa quarta-feira (15), cobrando explicações do Ministério da Fazenda sobre o tema.

O parlamentar não acredita nos argumentos usados por Temer e sua equipe econômica de que a solução para garantir a estabilidade financeira do País passa pelo desmonte total da Previdência Social. Por isso, formulou uma série de perguntas em um questionário de oito páginas para que, no prazo de 30 dias, a pasta providencie as respostas acompanhadas de documentos comprobatórios.

“Queremos saber sobre essa projeção estranha que o governo faz a respeito do que chama de ‘déficit’ da Previdência, por exemplo, e também ter acesso a dados sobre sonegação e inadimplência das contribuições para a seguridade social, quantidade de aposentados e suas devidas faixas etárias e qual a despesa da União com o pagamento do benefício nos últimos anos e qual será no futuro”, explicou.

A senadora Ângela Portela (PT-RR) classificou, em plenário, o texto da reforma da Previdência proposta pelo governo federal como ‘um duro ataque’ aos direitos dos trabalhadores, especialmente dos mais pobres e das mulheres.

Para ela, o dispositivo do texto que se encontra para ser votado na Câmara dos Deputados que estipula 49 anos de contribuição – sem interrupção – para ter direito a aposentadoria integral, “é um obstáculo intransponível na vida dos mais pobres que se encontram quase sempre no mercado informal”.

“E quem são esses brasileiros? Na maioria, mulheres que, além de sofrerem na informalidade, recebem em média 27% a menos do que os homens, e trabalham 8 horas a mais por semana’, disse.

Com informações das assessorias de comunicação dos senadores Ângela Portela e Humberto Costa

Reprodução autorizada mediante citação do site PT no Senado

To top