Constituição rasgada

Reitor da UFSC foi vítima de ‘lavajatismo’, diz jurista

"Hoje, os jornalistas viraram meros assessores de imprensa dos investigadores, repassam e propagam a versão acusatória sem qualquer questionamento", critica o presidente do IBCCrim, Cristiano Maronna
Reitor da UFSC foi vítima de ‘lavajatismo’, diz jurista

Foto: Flávio Tin

suicídio do reitor afastado da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Carlos Cancellier, ocorrido na segunda-feira (2), em um shopping da cidade de Florianópolis, segue repercutindo. Nessa terça-feira, senadores aprovaram um voto de pesar pela morte e parlamentares como Fátima Bezerra (PT-RN), destacaram em discurso no plenário que o Brasil vive um quadro em que a presunção da inocência vem sendo ignorada.

No auditório da universidade, diversas homenagens marcaram o velório, também marcado pela revolta. “Mãos invisíveis o empurraram das alturas. Que mãos são essas que sabem o que é vingança, mas não o que é justiça? Não se passa, assim, o país a limpo”, criticou o senador Nelson Wedekin. “Mãos de quem só têm a si mesmo como honestos e virtuosos, senhores do bem e do mal, da reputação de quem mal conhecem e que não têm curiosidade de conhecer. Mãos de quem, tendo o poder de prender, ignoram a gravidade do delito suposto, e para quem tanto faz ter o cidadão ficha limpa ou antecedentes criminais.”

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