Justiça tributária

Rogério: trabalhadores com carteira assinada também terão empréstimo com juros justos

Líder do PT destacou impacto do empréstimo consignado para trabalhadores da iniciativa privada e defendeu aprovação da isenção de IR até R$ 5 mil

Alessandro Dantas

Rogério: trabalhadores com carteira assinada também terão empréstimo com juros justos

Durante entrevista concedida na noite desta segunda-feira (7/7), o senador Rogério Carvalho (SE), líder do PT, detalhou o impacto que positivo na vida dos trabalhadores da iniciativa privada coma possibilidade de contratação de empréstimo consignado com juros menores.

“Estamos falando de um trabalhador com carteira assinada que, até então, só conseguia crédito consignado mediante convênio entre empresa e banco. Mas os juros eram altíssimos — chegavam a 8,1% ao mês. Agora, com essa nova modalidade, os juros vão cair”, explicou.

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Segundo Rogério, relator da medida provisória que tratou do assunto, a estimativa é de haja redução de até 60% na taxa de juros.

“Se antes o trabalhador pagava 10%, agora pode pagar entre 2,5% e 3% ao mês. Além disso, haverá portabilidade: o trabalhador pode migrar o crédito para a instituição que oferecer a menor taxa”, detalhou.

De acordo com o parlamentar, já são 25 mil contratos assinados em Sergipe, movimentando mais de R$ 130 milhões.

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Senador defende isenção do IR

O líder do PT no Senado também voltou a levantar a bandeira pela aprovação da proposta do governo Lula de isentar do Imposto de Renda (IR) todos os trabalhadores que recebem até R$ 5 mil mensais.

“Na prática, é o seguinte: quem ganha R$ 30 mil por ano paga 15% de imposto de renda. Mas quem ganha R$ 1 milhão, R$ 3 milhões, R$ 10 milhões por ano — por meio de lucros e dividendos, por exemplo — não paga nada na pessoa física. Isso é injusto”, argumentou.

A proposta do governo Lula, explicou Rogério, é taxar cerca de 120 mil brasileiros que ganham acima de R$ 1,2 milhão por ano.

“Com isso, podemos praticamente isentar 10 milhões de pessoas que ganham até R$ 5 mil por mês — ou seja, até R$ 60 mil por ano. É justiça tributária. É fazer com que quem ganha mais, pague mais. Simples assim”, concluiu.

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