A atenção à saúde de brasileiros e brasileiras sempre foi um dos principais pilares dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Tal centralidade se traduz em investimentos: entre 2003 e 2016, o orçamento do governo federal para a Saúde saltou de menos de R$ 30 bilhões em 2003 para R$ 105 bilhões em 2016, um aumento real de 111%.
O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foi criado por Lula em seu segundo ano na Presidência . De lá para cá, 3.848 municípios de todos os estados brasileiros já haviam recebido 2.525 ambulâncias básicas, 583 UTIs móveis e 185 centrais de regulação, cobrindo 86% da população brasileira. Após o golpe contra Dilma Rousseff, o programa teve sua expansão interrompida.
“O Samu era parte da Política Nacional de Urgências e, hoje, é o programa do governo federal mais bem avaliado pela população brasileira, seja em pesquisas de opinião realizadas por institutos seja por pesquisas realizadas por universidades”, destacou o senador Humberto Costa (PT-PE), ex-ministro da Saúde, e presidente da Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
Além disso, segundo Humberto, mais de 180 milhões de pessoas tem acesso ao atendimento de qualidade prestado por profissionais da saúde em poucos minutos discando 192.
“No ano de 2019, 19 milhões de pessoas acionaram o Samu, que realizou mais de 3,9 milhões de atendimentos para pessoas que necessitavam. O serviço conta com 3,6 mil veículos e mais de 40 mil trabalhadores da saúde. Viva o Samu!”, exaltou o senador.
O serviço foi criado em 2004 após a assinatura pelo presidente Lula do Decreto 5.055/2004, que funciona por meio de parcerias entre o governo federal, estados e municípios.
O Samu destina-se a prestar socorro imediato a pessoas em situação de emergência de saúde, no local da ocorrência, garantindo atendimento adequado ao ambiente pré-hospitalar e acesso ao sistema de saúde. Os serviços de atendimento pré-hospitalar são acionados por discagem rápida para o número 192.
Para o funcionamento, o Executivo federal entra com uma contribuição mensal a municípios e estados, bancando 50% do custeio dos serviços de emergência.
Por se basear em parcerias entre governo federal, estados e municípios, o Samu enfraquece as práticas coronelistas que consistiam em usar a concessão de ambulâncias como moeda de troca por favores políticos.
Até 2014, o serviço seria implantado em 2.926 municípios, com 3.182 ambulâncias, garantindo cobertura em situações médicas de urgência a 73% da população brasileira.
O Samu faz 19 anos. Quando eu o criei, em 2003, como ministro da Saúde do governo Lula, nós tínhamos a ideia de que ele fosse um serviço que pudesse salvar milhares de vidas. Quase duas décadas depois, o Samu é segue atendendo aos brasileiros em momentos difíceis. Parabéns Samu! pic.twitter.com/IGxT5WXvsU
— Humberto Costa (@senadorhumberto) April 27, 2023
Com informações do Instituto Lula