A 13ª Vara Federal de Curitiba ficará marcada no Direito brasileiro como um juízo de “realismo mágico”, ou pelo menos como uma tentativa desleixada, quando se trata de Lula. Para condenar o ex-presidente, a juíza Gabriela Hardt tentou se socorrer da escola literária latino-americana, pois a sentença dela está repleta de elementos fantásticos, completamente intuitivos, e sem nenhuma explicação.
O texto da magistrada, que é teleguiada por Sérgio Moro, coleciona absurdos jurídicos que também desafiam a lógica de quem o lê. Por isso, se faz necessário listar todas as incoerências de Hardt, em nome do Estado Democrático de Direito.
Cadê a prova?
Mais uma vez Lula foi condenado sem que nenhuma prova fosse apresentada. Com isso, os crimes atribuídos ao ex-presidente ficam sem explicação, esvaziados no seu enquadramento jurídico com as leis penais. Toda a condenação feita por Hardt tem como referência as palavras de delatores, que foram generosamente beneficiados. E por falar em delatores…