Ladeira abaixo

Sem investimento e com PIB em queda, governo corta R$ 1,44 bi do orçamento

Imobilidade do desgoverno de Bolsonaro levou a economia brasileira à estagnação e, agora, o Ministério da Economia vai reduzir ainda mais os investimentos
Sem investimento e com PIB em queda, governo corta R$ 1,44 bi do orçamento

Foto: Alan Santos/PR

A presidência de Jair Bolsonaro (PSL) já se consolidou, em pouco mais de seis meses, como um governo de destruição. Como se não bastasse atacar os direitos do trabalhadores com a reforma da Previdência, a gestão dele conseguiu feitos únicos em matéria de arruinar a economia brasileira. Sob o comando de Jair, o país assistiu as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) despencarem vinte vezes. E para pior o cenário de estagnação e desemprego, o Ministério da Economia anunciou, nesta terça-feira (23), que fará um novo corte no orçamento, desta vez de R$ 1,44 bilhão.

O secretário especial do Ministério da Fazenda, Waldery Rodrigues, não informou, no entanto, quais áreas do governo sofrerão cortes. Segundo a reportagem do G1, o detalhamento sobre o corte será divulgado somente no fim deste mês, por meio de decreto presidencial. A justificativa do desgoverno é que o crescimento menor da economia leva a uma arrecadação menor de impostos, dificultando o cumprimento da meta fiscal. Ocorre, no entanto, que ao cortar recursos do orçamento, Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes alimentam ainda mais o cenário de estagnação econômica.

Sem investimentos do governo, as indústrias reduzem sua produção, não contratam trabalhadores e consequentemente não há arrecadação de mais impostos para alavancar a receita do governo – cálculos do próprio Ministério da Economia apontam que houve uma queda de R$ 5,2 bilhões nas receitas este ano. Em outras palavras, o desgoverno de Jair levará a economia brasileira a uma situação de crise sem fim. Entre as consequências mais graves está o quadro atual de desindustrialização, já que a indústria brasileira teve, em junho deste ano, o pior índice de evolução (43,4 pontos) para o mês dos últimos quatro anos.

Confira a íntegra da matéria

To top