Semiárido recebe tecnologia de captação e armazenamento de água

 

O objetivo é promover o desenvolvimento rural,
estimular a geração de renda e garantir a
segurança alimentar das famílias agricultoras

Cerca de 100 mil pessoas serão beneficiadas com a implantação de 20 mil sistemas de captação e armazenamento de água em 210 municípios do Semiárido brasileiro. A ação faz parte do Programa Uma Terra, Duas Águas (P1+2), uma parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a Petrobras. As obras para abastecimento de água serão realizadas no período de 12 meses, com investimento de R$ 200 milhões.

O objetivo da implantação dos sistemas é promover o desenvolvimento rural, estimular a geração de renda e garantir a segurança alimentar das famílias agricultoras que vivem na região. As ações voltadas ao acesso à água para produção – a chamada segunda água – têm metas no Plano Brasil Sem Miséria: 64 mil tecnologias de captação e armazenagem de água para a produção até 2014. O programa será desenvolvido pela Associação Um Milhão de Cisternas Rurais para o Semiárido Brasileiro (AP1MC), vinculada à Articulação Semiárido Brasileiro (ASA).

Serão desenvolvidos quatro tipos de sistemas de captação e armazenamento de água da chuva: cisternas-calçadão, cisternas de enxurrada, barreiro-trincheira e barragens subterrâneas. De acordo com técnicos do Programa de Cisternas do MDS, todas elas são tecnologias simples, de baixo custo, fáceis de serem instaladas e já adaptadas às condições de vida da população rural do Semiárido.

Também está prevista a construção de locais para armazenamento de sementes e viveiros de mudas. Essas ações fazem parte de uma estratégia mais ampla cujo objetivo é apoiar a articulação, o fortalecimento e a emancipação da sociedade civil por meio da capacitação para o manejo sustentável da terra e das águas.

Para a execução do projeto serão capacitados, no período de um ano, 1.300 pedreiros em técnicas de construção destinadas à captação de água da chuva. Serão priorizadas as famílias localizadas na zona rural, com renda per capita de até meio salário mínimo, com crianças de até 6 anos ou com crianças e adolescentes matriculados e frequentando a escola. Também serão consideradas famílias integradas por adultos com idade igual ou superior a 65 anos, pessoas com deficiência e que tenham mulheres como chefes de família. Entre as condições técnicas serão analisados aspectos relacionados à área disponível, características geológicas e de solos.

Com Ministério do Desenvolvimento Social

Com informações da Agência Brasil e do Senado Federal

Foto: www.insa.gov.br

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