Meio Ambiente

Senado acata sugestão de alunos que aumenta pena para crimes contra espécies em extinção 

Segundo o texto relatado pela senadora Augusta Brito, crimes cometidos contra a fauna ou a flora terão a pena aumentada quando envolverem espécies raras ou ameaçadas de extinção

Alessandro Dantas

Senado acata sugestão de alunos que aumenta pena para crimes contra espécies em extinção 

Proposta oriunda do programa Jovem Senador recebeu parecer favorável de Augusta Brito

Passa a tramitar como projeto de lei a sugestão que aumenta a pena para crimes ambientais cometidos contra espécies em extinção. A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovou, nesta quarta-feira (13/3), relatório da senadora Augusta Brito (PT-CE) acatando proposta legislativa (SUG 11/2022) apresentada por estudantes que participaram do Programa Jovem Senador de 2022. 

De acordo com a sugestão, os crimes cometidos contra a fauna ou a flora, previstos na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/1998), terão a pena aumentada em dobro quando envolverem espécies raras ou ameaçadas de extinção. 

O texto estabelece que todas as ações do poder público, em qualquer área, deverão considerar, quando for o caso, a necessidade de preservação e recuperação das espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção. 

Conforme o projeto, o poder público deverá executar medidas para utilizar espécies da flora ameaçada de extinção para recuperar áreas degradadas; para incentivar o manejo de espécies ameaçadas e impedir práticas que piorem o seu estado de conservação e para disseminar o conhecimento científico sobre o tema. 

O projeto também estabelece que o licenciamento ambiental de empreendimentos ou atividades deverá exigir a implementação de medidas compensatórias voltadas à preservação e à recuperação das espécies da flora e da fauna ameaçadas de extinção, nos casos em que elas sofrerem impacto direto ou indireto. 

“A necessidade de preservação e recuperação da fauna e da flora é um tema relevante no Brasil, já que somos o país com a maior biodiversidade do mundo, e a cada ano o número de espécies ameaçadas, ou mesmo extintas, aumenta”, disse a relatora. 

Com informações da Agência Senado 

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