O governo Lula abriu o Mês da Mulher mostrando que o discurso de busca pela igualdade entre os gêneros e o combate à discriminação não ficarão apenas na teoria. As ministras mulheres, as presidentas dos bancos públicos e a primeira-dama, Janja da Silva, promoveram nesta quarta-feira (1º/3), no Palácio do Planalto, encontro para celebrar a articulação interministerial do governo.
Na oportunidade, foi apresentada a prévia da campanha governamental cuja mensagem afirma que o respeito a todas é valor inegociável. A campanha terá o slogan “O governo que respeita todas as mulheres”. Além disso, será divulgado na próxima quarta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, um conjunto de medidas envolvendo ações em mais de 30 ministérios.
“Essa iniciativa da ministra das Mulheres nos comunica muito. Além de termos um governo com o maior número de mulheres da história da República, vamos tratar as prioridades das políticas de direito de maneira articulada, intersetorialmente”, destacou a senadora Teresa Leitão (PT-PE).
De acordo com a ministra da Mulheres, Cida Gonçalves, todos os anúncios serão realizados pelo presidente Lula. Hoje, segundo ela, foi apenas o “pontapé inicial” das ações.
“Depois faremos ações em cada ministério e estaremos nos territórios lançando cada ação para fazer diferença na vida das mulheres. Esse é o início, não termina aqui, nem vai terminar dia 31. As políticas são para quatro anos”, anunciou a ministra.
O presidente Lula já adiantou que encaminhará ao Congresso Nacional projeto de lei para garantir a igualdade salarial entre homens e mulheres no Brasil.
A senadora Augusta Brito (PT-CE) destacou o fato de as mulheres serem a maior parcela da população brasileira e, no governo Lula, elas puderam voltar a ter papel de protagonismo na formulação de políticas públicas. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2021 (PNAD Contínua), o percentual de mulheres (51,1%) no Brasil é superior ao de homens (48,9%).
“A política é o espaço que deve ser ocupado por nós, mulheres, se quisermos transformar o Brasil e impedir que novos retrocessos nas políticas econômicas e sociais possam prejudicar as mulheres novamente”, destacou Augusta.
Nos últimos quatro anos, as mulheres sentiram na pele os efeitos das políticas governamentais: violência, desemprego, desatenção com a saúde, a inexistência e o desmonte de programas voltados para o combate ao assédio moral e sexual, além da violência política.
“A esperança está renascendo a partir da construção de um novo Brasil. Temos uma presença mais expressiva no corpo do governo: dos 37 ministros, 11 são mulheres e aqui no Senado temos uma bancada fortalecida pela participação feminina”, complementou a senadora.