Setor de serviços esbanja vigor com aumento de receita

Entre junho deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado, houve alta de 8,6% na receita nominal.

Setor de serviços esbanja vigor com aumento de receita

 

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O segmento de serviços prestados às famílias
cresceu 9% em junho, com destaque para os
serviços de alojamento e alimentação

Pela primeira vez, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga a pesquisa mensal de serviços que pretende acompanhar as atividades não financeiras e no período entre junho deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado indicou crescimento de 8,6% na receita nominal.

O segmento de serviços prestados às famílias cresceu 9% em junho, com destaque para os serviços de alojamento e alimentação, cujo crescimento de 10,3% teve influencia pelo efeito do carnaval. Os serviços de informação e comunicação cresceram 7,6%, onde tiveram desempenho melhor os serviços de tecnologia da informação (8,2%), serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias (3,6%).

Os serviços profissionais, administrativos e complementares cresceram 7,8%, onde as modalidades técnico-profissionais registraram evolução de 2% e os intensivos de mão-de-obra de 10,1%. Já os serviços de transporte, auxiliares dos transportes e correio tiveram crescimento de 9,8% em junho, na comparação com o mês de junho do ano passado. A modalidade transporte terrestre fechou com uma taxa de 11,7%, aquaviário, 12% e aéreo, 11,8%.

A pesquisa do IBGE aponta que o setor de serviços cresceu em todos os estados no mês de junho. Mato Grosso (29,7%), Acre (16,3%), Ceará (16%), Mato Grosso do Sul (13,4%) e Distrito Federal (13,2%) apresentaram os melhores desempenhos. Esse resultado reforça o papel do setor de serviços na composição do Produto Interno Bruto (PIB) que, ao lado do agronegócio e da indústria, tem contribuído para o Brasil superar o cenário adverso da economia mundial.

Inflação
O IBGE também divulgou hoje o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) relativo ao mês de agosto. A taxa ficou em 0,16% e acima do índice de 0,07% apurado em julho. O IPCA-15 se refere ao reflexo exercido do comportamento dos preços às famílias que têm rendimento entre 1 a 40 salários mínimos. Embora maior do que a taxa de julho, o índice de agosto ficou bem menor do que o verificado em igual mês do ano passado (0,39%). No acumulado do ano está em 3,69% e, no acumulado em doze meses, em 6,15%.

Segundo o IBGE, a pequena elevação em agosto pode ser explicada pela menor queda dos preços no grupo Alimentos e Bebidas – em julho ficou negativa, em 0,18% e subiu para 0,09% em agosto – e também por causa dos preços do grupo Transporte. Em julho ficou negativa em 0,55% e em agosto a taxa negativa ficou em 0,30%. Em contrapartida, os preços no grupo Saúde e Cuidados Pessoais subiram de 0,2% em junho para 0,45% em agosto e no grupo Educação a taxa que era de 0,11% em julho subiu para 0,68% em agosto.

Já o grupo Artigos de Residência a taxa de inflação que ficou em 0,06% em julho deu um salto para 0,62% em agosto. Essa alta foi compensada, por sua vez, pela redução da taxa no grupo despesas pessoais, que exerce peso no orçamento das famílias. A taxa em julho foi de 1,08% mas caiu para 0,51% em agosto.

Veja a íntegra da pesquisa do IBGE 

Com informações do IBGE
Foto: www.agricultura.ruralbr.com.br

 

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