Donizeti: “caímos prá frente, crescemos e geramos milhões de empregos”
A máxima de que uma “uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”, frase do ministro da Propaganda de Adolf Hitler na Alemanha Nazista, Joseph Goebbels, tem se tornado corriqueira na propagação de argumentos contra os governos petistas nos últimos 12 anos. Um dos discursos que vem sendo vendido como verídico é o de que Lula e Dilma teriam “capotado a economia brasileira”. Segundo o senador Donizeti Nogueira (PT-TO), em discurso ao plenário nesta quinta-feira (26), tem sido uma “capotada” que ampliou o Produto Interno Bruto (PIB) do País de R$ 504 bilhões para a casa dos R$2 trilhões.
“Essa é uma boa capotada, a exemplo do que disse o finado companheiro Raimundo Bezerra: caímos para frente, crescemos e geramos milhões de empregos”, afirmou.
Donizeti disse que não vê problemas em fazer parte da base de apoio ao governo. “E eu estou disposto a pagar os ônus em defesa dos bônus que eu já tive neste governo durante esses doze anos. Quais são os bônus que eu tenho? É o Ciência sem Fronteiras, é o ProUni, é o Bolsa Família, é o Luz para Todos, é o investimento vigoroso nas universidades públicas”, enfatizou. Ele lembrou que o crescimento econômico nos últimos anos tem permitido aumentar o poder aquisitivo dos trabalhadores e o número de empregos.
O senador destacou que as medidas provisórias (MPs 664 e 665) de ajuste fiscal propostas pelo governo, que alteram questões trabalhistas e previdenciárias, foram apresentadas para corrigir “distorções”. “E, naqueles aspectos em que elas tiverem ferido o direito, nós podemos corrigí-las”, disse. Assim como outros parlamentares do Partido dos Trabalhadores, Donizeti também defende que outras medidas sejam adotadas, como a tributação sobre a riqueza e a remessa de lucros de empresas multinacionais para o exterior, com o intuito de desonerar o consumo.
A imagem da “crise” vendida pelos grandes veículos de comunicação e repercutida nas tribunas do Congresso Nacional também foi criticada por Donizeti. Ele acredita que as dificuldades econômicas atuais do País são passageiras. “As pessoas estão otimistas, lá no interior do meu estado, porque elas não mais passam fome, porque elas têm filhos estudando nas universidades”, afirmou, acrescentando que diante de tudo que ouve, às vezes tem a impressão de que vive em outro mundo. “As pesquisas atuais, o sentimento popular atual não é um sentimento real, é um sentimento induzido por uma mídia comprada pelos interesses internacionais”, afirmou.
Leia mais:
Campanha de ódio contra Dilma busca esconder casos de corrupção do PSDB