Desde 2003 até agosto de 2015, foram construídas quase 1,2 milhão de cisternas no País, sendo 329,6 mil no NordesteA ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, anunciou, nessa quarta-feira (23), que serão investidos R$ 100 milhões para a construção de mais cisternas na região semiárida do Nordeste do País no próximo ano. A iniciativa vai levar água à população que vive em locais isolados.
Segundo a ministra, desde 2003 até agosto de 2015, foram construídas quase 1,2 milhão de cisternas no País, sendo 329,6 mil no Nordeste. A meta é estender esse benefício a 8 mil escolas rurais até 2018, disse.
Campello também afirmou que o governo já conseguiu a universalização dos serviços de abastecimento de água em alguns estados, como é o caso de Alagoas.
“São 1,2 milhão de mulheres que deixaram de carregar água na cabeça, e quase 27 bilhões de litros de água armazenada no Nordeste, território que é duas vezes [o tamanho] da França. Temos, no Brasil, a maior ação de adaptação ao clima que vem sendo realizado no mundo, com o programa de cisterna, para que a população pobre tenha acesso à água”.
A ministra fez uma crítica aos opositores do atual governo, alertando que é preciso olhar as conquistas do País para que “elas não retrocedam”. Ela disse que, após ser bem sucedido nas ações de combate à fome, o Brasil tem agora o desafio de enfrentar a questão da obesidade.
”Temos o problema que outros países estão vivendo, como o México e os Estados Unidos, com uma parcela grande de obesidade, e isso também é insegurança alimentar”.
O tema é um dos principais assuntos a serem tratados na 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, marcada para novembro. Segundo a ministra, a ideia é criar medidas de incentivo à alimentação mais saudável, que inclua no cardápio arroz, feijão, legumes, verduras e frutas, entre outros itens naturais. Para isso, haverá uma mobilização conjunta da sociedade e das três esferas de governo: federal, estadual e municipal.
Com Portal Brasil e Agência Brasil
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