O leilão da faixa de 700 mega-hertz (MHz), previsto para o ano que vem, vai priorizar obrigações às empresas e não a arrecadação de recursos, afirmou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. A faixa deverá ser usada para oferecer serviço de telefonia móvel de quarta geração (4G).
“A nossa opção é parecida com o que fizemos no leilão e 2,5 giga-hertz [GHz], quando colocamos a exigências de internet rural, fazer 3G onde falta fazer e demos prazos para as empresas. Colocamos uma série de obrigações e as empresas pagaram menos”, explicou o ministro. O leilão de 2,5 GHz foi realizado em junho pela Anatel e arrecadou R$ 2,93 bilhões.
Bernardo informou que, antes de fechar o modelo de licitação, é preciso conversar com a área econômica do governo. A faixa de 700 MHz está atualmente ocupada pelas emissoras de televisão analógica e a licitação depende da digitalização das TVs. “Não vamos ocupar a faixa com banda larga sem resolver o problema da digitalização. Temos que fazer um plano”.
Agência Brasil