O Bolsa Técnico – programa voltado a técnicos, fisioterapeutas, psicólogos e outros profissionais de apoio ao atleta – está estruturado e os valores de financiamento serão definidos de acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
“Não é suficiente proteger os atletas com uma bolsa. Nós adotamos a criação do Bolsa Técnico para oferecer este suporte e melhorar o rendimento de nossos atletas e equipes, pois nosso levantamento aponta que há um grande número de atletas e equipes que atingem as dez primeiras colocações, as cinco primeiras, e não atingem a medalha. Isso é definido por detalhes, por um aparelho, pela infraestrutura esportiva”, disse Rebelo, que defendeu ainda a importância da participação de profissionais da área da saúde, como psicólogos, fisioterapeutas e nutricionistas, no trabalho com os atletas, da base à elite.
O ministro informou ainda que a pasta pedirá o aumento de recursos para o Bolsa Atleta, programa que destina bolsas a esportistas que têm se destacado em suas respectivas modalidades, acompanhados desde os jogos escolares e categorias infantis.
O programa deve ter uma ampliação de valores, ainda não definida, com a instituição da Bolsa Pódio ou Bolsa Ouro, que seria o repasse para os atletas de alto rendimento que se destacarem em nível mundial. O critério para todas as bolsas continuará sendo, segundo Rebelo, o mérito pelo resultado desde as categorias de base. “Não é uma garantia, mas é o que oferece mais garantias de retorno do investimento”, declarou.
Sobre o desempenho de atletas brasileiros nas Olimpíadas de Londres, Rebelo afirmou que não vê muita diferença entre os resultados de pódio. “Eu não faço muita diferença entre ouro e bronze. Um atleta que atinge uma medalha fica entre os três melhores do mundo na modalidade dele, já é um grande feito. É claro que nós ficamos muito contentes pela vitória do ouro, alcançada de forma emocionante, como no caso do voleibol feminino. Ou surpreendendo o mundo, mas não seus técnicos, pois já era um atleta vitorioso, como foi o caso do Artur Zanetti”, disse.
Segundo Rebelo, o foco do ministério agora serão os preparativos para 2016, buscando melhores resultados, para que o Brasil tenha um melhor desempenho nas Olimpíadas do Rio. O ministro disse ainda que o governo apoia a meta estabelecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) de ter o país entre os dez primeiros no quadro de medalhas nos Jogos do Rio.
Agência Brasil